Braço direito de Buffett chama tokens de ‘cryptoshit’: hora de banir ativos digitais

Vice-presidente da Berkshire Hathaway afirmou que quem discorda dele é 'idiota' e elogiou a China por ter acabado com cripto

Vice-presidente da Berkshire Hathaway e braço direito de Warren Buffett há décadas, o megainvestidor Charlie Munger voltou à carga em suas polêmicas declarações sobre criptomoedas. Em entrevista à CNBC, Munger, aos 99 anos, disse que “não há argumento racional” contra banir completamente a existência de criptomoedas.

“Eu acho que as pessoas que se opõem à minha posição são idiotas. É ridículo que alguém compre esse tipo de coisa”, afirmou.

Referindo-se às criptomoedas como “criptofezes” e “criptomerdas”, Munger declarou que é difícil pensar em “qualquer coisa na Terra que tenha feito tanto bem à raça humana quanto moedas nacionais”. “Foi isso que transformou macacos bem sucedidos em humanos bem sucedidos”, disparou. “Dizer que quer substituir as moedas nacionais é como dizer que quer substituir o ar nacional”.

Para Munger, pensar isso é “massivamente estúpido”, “muito perigoso” e “totalmente errado”. Repetindo o que disse no ano passado durante a Conferência Anual da Berkshire Hathaway em Omaha, Munger defendeu que o presidente da China, Xi Jinping, agiu corretamente ao proibir as criptomoedas de seu país, e que se envergonha dos Estados Unidos não terem feito o mesmo.

“Quem tomou a decisão correta foi o líder chinês, que deu uma olhada nesta ‘criptomerda’ e disse: não na minha China. Ele está certo e nós estamos errados”, manifestou-se.

Munger ainda falou que é possível discutir e argumentar sobre muitos assuntos, mas que criptomoedas não é um desses temas passíveis de qualquer debate. “É um horror absoluto e eu tenho vergonha do meu país por tantas pessoas acreditarem nessa porcaria. Pessoas inteligentes deveriam evitar criptomoedas e evitar quem as promove também.”

Por Ricardo Bomfim

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