O que o investidor pessoa física aprendeu na semana? Quais são as ações do momento
Empresas citadas na reportagem:
Há ações que podem proteger o investidor da guerra comercial deflagrada por Donald Trump. Há ações no Brasil que são observadas de perto pelo Morgan Sntanley. E o Bank of America está de olho por aqui no setor de educação. Se prestou atenção, o pequeno investidor pessoa física aprendeu nesta semana onde estão as melhores oportunidades da renda variável no momento.
Comecemos pelo Itaú BBA. No finzinho da semana, a casa de análise publicou relatório com empresas que produzem commodities. E principalmente. São papeis que protegem – ou podem proteger o investidor – do momento atribulado. Ou seja, quando o mundo envereda por uma guerra comercial detonada por Trump na Casa Branca e levou ao contra-ataque da China.
O relatório indica dois grupos de papeis, conforme a tabela abaixo deixa tudo claro para o pequeno investidor.
| Grupo de ações | Tese por trás da escolha do Itaú BBA |
| Papel e celulose Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) | O banco destaca que o segmento apresenta maior resiliência do ponto de vista da demanda. E esses papeis podem ser beneficiados por estímulos consumistas na China. |
| Siderurgia e mineração Vale (VALE3), Aura (AURA3) e Gerdau (GGBR4) | O Itaú BBA seleciona essas três ações deste grupo, mas indica a Vale como preferida. O motivo? Há um carrego interessante devido à forte geração de fluxo de caixa livre. |
Outro aprendizado: olho no Morgan Stanley
Também nesta semana que se encerrou, o Morgan Stanley fez uma revisão de carteira. E promoveu algumas ações brasileiras. Se isso vale ou não para você, é sempre uma análise pessoal no portfólio de cada um. Mas que vale prestar atenção, vale.
O Morgan adicionou ações de serviços financeiros e utilities (energia e saneamento). Ou seja, estamos falando de…
- BTG Pactual (BPAC11)
- Itaú (ITUB4)
- XP (XPBR31)
- Eletrobras (ELET3)
“O Brasil poderia se beneficiar de uma mudança na política interna e os incentivos agora podem estar aumentando”. É a conclusão do banco.
E se o Morgan olha para um lado, o Bank of America olha para outro – não, nem sempre isso é verdade, mas aqui, neste caso, foi até bom porque permite ao investidor pessoa física prestar atenção nas ações de educação.
Para o BofA, após longo processo de recuperação, as ações dessas empresas agora geram caixa. Aliado a isso, temos o perfil de crédito dos alunos favorecendo a dinâmica de capital de giro. Assim, o BofA elege o papel da Yduqs (YDUQ3) como a preferida do setor. Mas não se esquece de Ânima (ANIM3) e outras; vale a pena conferir mais detalhes do relatório aqui.
O que aprendemos? Que tal ficar parado
Não, não foi uma semana fácil para o grande investidor, então, imagina o que ela deve ter sido para o pequeno investidor pessoa física diante da guerra tarifaria imposta por Donald Trump.
Primeiro, ele taxou o mundo. Ou a parte que importa do mundo sob o ponto de vista comercial. Depois, a China aumentou o tom: retaliou os Estados Unidos com novas taxas. E Trump seguiu em frente. Suspendeu as aplicações das tarifas para o mundo, menos para a China.
E do lado de cá, o investidor pessoa física pensou: ‘Tá, e agora o que eu faço com meus investimentos?’
Na redação da Inteligência Financeira, pelo menos, a gente se fez essa pergunta. E aprendemos com ela. A resposta de muitos especialistas consultados pela reportagem foi: o melhor era observar, observar e ficar onde se está.
O interessante dessa história toda é que o pequeno investidor pescou a estratégia. No canal do WhatsApp da Inteligência Financeira, a gente perguntou: o que você fez com seus investimentos a partir do tarifaço de Trump? Quase 90% responderam: ‘eu mantive tudo como está’.
Por enquanto, esse foi o principal ensinamento dessa guerra toda.
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