Renda fixa sem complicação? Conheça esses ETFs
Neste conteúdo, você vai conhecer cinco ETFs de renda fixa que se destacam no cenário atual
Hoje temos o total de 114 ETFs na bolsa brasileira, dos quais 17 são de renda fixa. A classe de ativos está em desenvolvimento no Brasil, mas já são dezenas de opções listadas na B3, com bilhões de reais sob gestão. Embora ainda sejam mais conhecidos pelos fundos de ações, os ETFs de renda fixa têm atraído a atenção de investidores que buscam praticidade, liquidez e uma gestão eficiente do portfólio.
Eles permitem acesso a títulos públicos e privados com vantagens como diversificação automática, isenção de IOF e, em muitos casos, uma tributação mais favorável do que a aplicação direta.
Pensando em como gastar menos para investir mais? Inscreva-se agora e tenha acesso gratuito à 'Planilha de Controle Financeiro'. É só baixar e começar!
Neste conteúdo, você vai conhecer cinco ETFs de renda fixa que se destacam no cenário atual, cada um com características e vantagens específicas.
IMAB11 | Itaú Unibanco
Investe em NTN-Bs com vencimentos longos, que possuem um prazo superior a 720 dias. Por isso, a tributação é de 15%. Esse ETF pode ser vantajoso para investidores que desejam aplicar em títulos públicos como o Tesouro IPCA+, mas não pretendem ficar mais de dois anos com os títulos, garantindo assim uma menor alíquota do que se investissem diretamente nos títulos do Tesouro.
Últimas em Investimentos
B5P211 | Itaú Unibanco
Foca em títulos do Tesouro com vencimentos até cinco anos. Logo, sua alíquota também será de 15%, independentemente se o investidor vender no curto ou no longo prazo. A vantagem tributária dele é semelhante à do IMAB11.
IRFM11 | Itaú Unibanco
Investe em títulos públicos prefixados com prazo entre 181 e 720 dias, que são considerados de médio prazo, resultando em IR de 20%. Muitos utilizam esse ETF para buscar ganhos com a marcação a mercado no curto prazo, sem precisar ter a incidência da alíquota máxima de imposto de renda de 22,5%. É importante ressaltar que não há garantia de ganhos com essa estratégia, sendo necessário entender muito bem o momento de mercado para aplicá-la.
DEBB11 | BTG Pactual
DEBB11 reúne debêntures e outros papéis privados. O prazo médio também é de 181 a 720 dias, tendo assim alíquota de 20%. A principal vantagem desse título está na liquidez. Geralmente, debêntures têm vencimentos longos e nem sempre têm liquidez para negociação no mercado secundário, onde é possível vender os títulos de renda fixa antes do prazo. Com o ETF, mesmo que sua composição tenha debêntures com vencimento em dez anos, o investidor pode vendê-lo no dia seguinte, sem se preocupar com a liquidez.
LFTB11 | Investo Gestão de Recursos
LFTB11 replica o Tesouro Selic, mas adiciona uma pequena parcela de NTN-Bs para estender o PMRC e, com isso, garante a alíquota mínima de 15%. Esse ETF surgiu como uma alternativa ao LFTS11, que tinha IR de 25% por ter apenas títulos de curto prazo, o que o tornava menos interessante do que simplesmente investir diretamente no Tesouro Selic. Esse ETF é voltado para quem quer fazer alguma reserva de emergência ou financeira. Afinal, além de não sofrer com a marcação a mercado da mesma forma que os demais títulos públicos, sua alíquota sempre será de 15%, diferente do Tesouro Selic, cuja tributação pode variar entre 15% e 22,5%.
Para saber mais |
Conheça a masterclass Investindo em ETFs |
Os ETFs de renda fixa são uma alternativa moderna para quem quer investir de forma mais estratégica e com menos burocracia. Seja para quem busca exposição a títulos públicos de longo prazo, debêntures privadas ou ativos de curtíssimo prazo como o Tesouro Selic, esses fundos trazem soluções eficientes com liquidez diária, menor carga tributária e ausência de IOF.
Antes de investir, claro, é fundamental entender o funcionamento de cada ETF e como ele se encaixa nos seus objetivos, seja para reserva de emergência, diversificação ou estratégias mais arrojadas com marcação a mercado. Com as opções certas, é possível otimizar a carteira sem abrir mão da segurança e previsibilidade que a renda fixa oferece.