Qual é a diferença entre os títulos pós e prefixados? E qual deles vale mais a pena agora?

Especialista tira principais dúvidas sobre o que muda de uma aplicação para outra

Quando falamos em títulos de renda fixa, é importante entender a diferença entre os investimentos pós e prefixados. Principalmente para saber qual deles pode valer mais a pena neste momento para o seu bolso. Adriana Matheus, economista, CFP e especialista em investimentos, é quem tira as nossas dúvidas nesta entrevista. Confira!

Qual é a diferença entre os títulos pós e prefixados?

Para entender essa diferença, é importante primeiramente lembrar que títulos de renda fixa são certificados de dívidas. E que eles podem ser títulos pós ou prefixados. Agora, vamos a eles:

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    O que é um título pós-fixado?

    Títulos pós-fixados, fazendo um trocadilho para ficar mais fácil memorizar, é aquele título que “posteriormente” saberemos o quanto vamos receber por ele.

    Isso significa que, ao contratar uma taxa pós-fixada, você conhecerá o percentual de referência do benchmark ou índice de referência, como 90% do CDI. Porém, você não saberá quanto efetivamente será esse percentual acordado na data de vencimento do título. Sabemos apenas que ele pode variar de acordo com movimento e tendências de mercado.

    E o que é um título prefixado?

    Já os prefixados, também fazendo um trocadilho para memorizar mais facilmente, são títulos que “já estabelecemos o ganho ou retorno”. Isso significa que saberemos exatamente quanto vamos receber após o período acordado. Por exemplo, 12% em 12 meses.

    É importante saber se a Selic está no fim do ciclo para decidir se vale mais a pena o pós ou o prefixado?

    Sim. É muito importante acompanhar a Selic, conhecer as projeções do mercado e as expectativas de inflação. Tudo isso forma um cenário e você consegue analisar melhor se títulos pós ou prefixados valem mais a pena.

    E agora: títulos pós ou prefixados?

    Como já sabemos a diferença entre os pós e os prefixados, entendemos que títulos pós-fixados são melhores opções para momentos de tendência de alta dos juros. Por isso é muito importante verificar os indicadores e quais os sinais que a economia nos traz.

    Eles também são mais conservadores porque acompanham o movimento de mercado. No exemplo que dei no início da conversa, teremos 90% do CDI, independentemente de quanto seja o CDI. Ou seja, há uma certa proteção do poder de compra.

    Prefixados têm melhores retornos

    O prefixados, por sua vez, tendem a trazer melhores retornos em períodos de tendência de queda nas taxas de juros. Imagine juros a 12% ao ano e acordamos um título a 13%. E, caso esses juros diminuam, a diferença entre o que acordamos em nosso título e a taxa de mercado fica ainda maior, deixando a aplicação com um saldo positivo também maior do que esperávamos.

    Mas o contrário pode acontecer? Sim. Se houver alta de juro de mercado, podemos perder nosso poder de compra. Por isso os títulos prefixados são mais arriscados que os pós-fixados.

    Quais títulos de renda fixa são boas opções neste momento?

    Uma boa opção são os CDBs (Certificados de Deposito Bancários).

    Outra opção são os LCIs e LCAs, que têm a vantagem de serem isentas de Imposto de Renda.

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