Alta de emissões em fevereiro reforça apetite por debêntures incentivadas

Títulos contam com isenção fiscal para pessoas físicas e com recursos voltados para projetos de infraestrutura

As emissões de empresas no mercado de capitais somaram R$ 44,9 bilhões em fevereiro, volume 1,4% maior que o registrado no mesmo mês de 2024, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A entidade considera as operações concluídas no período.

O volume de debêntures cresceu cerca de 34%, na comparação anual, para R$ 30,2 bilhões. O avanço é justificado pelo aumento das operações envolvendo debêntures incentivadas, títulos com isenção fiscal para pessoas físicas e com recursos voltados para projetos de infraestrutura.

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Em fevereiro de 2024, as ofertas de incentivadas somaram R$ 5,8 bilhões. No mesmo mês deste ano foram R$ 12,7 bilhões.

Os fundos de investimento em direitos creditórios (Fidc) movimentaram R$ 5,9 bilhões no último mês, o dobro do registrado um ano antes, e as notas comerciais somaram R$ 3,6 bilhões, ante R$ 135 milhões em fevereiro de 2024.

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Emissões de CRIs e CRAs

Os certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e do agro (CRA) encolheram. A maior queda foi dos CRI, de 76%. Já o volume de CRA caiu 42%, na comparação anual.

No primeiro bimestre de 2025, o volume captado por empresas no mercado de capitais chegou a R$ 89,2 bilhões.

“Os resultados de janeiro e fevereiro confirmam os novos patamares do mercado e de capitais e que o ano começou em um ritmo forte para a maior parte dos instrumentos de renda fixa, como já esperado em períodos com juros nos níveis atuais. No último mês, diversos produtos registraram altas acima das expectativas, o que demonstra que tanto emissores quanto investidores conseguem encontrar uma alternativa adequada de captação para o momento no mercado de capitais atual”, disse Guilherme Maranhão, presidente do fórum de estruturação de mercado de capitais da Anbima.

Com informações do Valor Econômico

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