Carta ao investidor mostra ações em alta e retorno acima do CDI; qual o melhor investimento hoje?

Não chega a ser um clássico entre Corinthians e Flamengo, mas não é uma comparação tão ruim indicar que a Vale (VALE3) tem o mesmo peso para a bolsa de valores que os dois clubes mais populares do País têm para o futebol. Então, investidor, confira nesta carta o que esperar das ações da mineradora, saiba quais ações estão em alta atualmente e também veja indicações de investimentos com retornos acima do CDI.

Primeiro, a Vale. A empresa divulga seus resultados na próxima quinta-feira (24), após o fechamento do mercado. É sempre um momento de atenção para os investidores: qual será o resultado da potência da bolsa de valores de São Paulo?

A gente tenta antecipar para você. Estimativas de cinco bancos obtidas pelo Valor Econômico indicam lucro médio de US$ 1,65 bilhão neste primeiro trimestre. Se isso se comprovar, vai representar queda de quase 2% em relação aos três primeiros meses do ano anterior. Para quem tem Vale na carteira, ou para quem pensa em colocar, é importante acompanhar a divulgação.

Carta ao investidor: mais ações para prestar atenção

Mais cedo nesta terça-feira (22), relatório do Itaú BBA apontou quais são as ações que estão perto de atingirem um valor que lhes permita engatar importantes valorizações. O relatório é uma análise gráfica e informa que estão nessa condição a Direcional (DIRR3) e a TIM (TIMS3). É claro que essa informação, por si, não justifica a tomada de decisão por parte do investidor. Mas saber disso pode orientar futuras escolhas.

Para além das ações

Mas o investidor está de olho – mesmo – é na renda fixa. E aqui vale prestar atenção na renovação que o Safra fez de sua carteira de renda fixa com juros mensais para este mês. Assim, considerando a isenção do Imposto de Renda, o retorno médio estimado fica em 115% do CDI. Para entender a escolha do banco clique aqui e confira a tabela abaixo.

Nesta carta, a ideia é apresentar um panorama do mercado – tanto de renda fixa quanto de renda variável. Não é tarefa fácil. Mas a vida do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, parece bem mais… desafiadora.

Falando à comissão de assuntos econômicos do Senado, o presidente da autoridade monetária afirmou: “Estamos falando de um cenário de aversão ao risco (mais atual), onde aquilo que é conhecido como ativo mais seguro da economia está sendo um pouco questionado”, informou.

Na sequência, Galípolo completou.

“É perceptível entre os agentes econômicos uma dúvida sobre onde se deve procurar proteção no momento de aversão ao risco, esse é o cenário em que a gente está entrando. Estamos em um ambiente de elevada incerteza tanto sobre o que deve ocorrer quanto sobre quais são as consequências das tarifas (de Donald Trump)”.

Se nem Galípolo arrisca, a solução para o investidor pode ser… ficar onde se está, como indica reportagem da Inteligência Financeira.

Com informações do Valor Econômico