Tensões comerciais derrubam ativos globais, mesmo com payroll positivo nos EUA
Apesar dos bons números de empregos nos EUA, o aumento das tensões comerciais entre EUA e China gerou impacto negativo nos mercados globais, com quedas significativas em índices como Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq. No Brasil, o dólar subiu e o Ibovespa caiu.
Os dados de emprego dos Estados Unidos surpreenderem positivamente, mas não afastaram os temores de desaceleração econômica em meio ao aumento das tensões comerciais globais, após a China anunciar tarifas retaliatórias a produtos americanos. A economia dos Estados Unidos criou 228 mil empregos em março deste ano, acima do consenso de 140 mil.
Por volta de 10h, o índice futuro atrelado ao Dow Jones caía 2,40%; o do S&P 500 recuava 2,30% e o do Nasdaq tinha queda de 2,42%. O rendimento da T-note de 10 anos caía abaixo de 4%, para 3,937%, de 4,003% no ajuste anterior. Já o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – avançava 0,22% a 102,29 pontos.
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No Brasil, os mercados mantiveram níveis similares, em geral, aos observados antes da divulgação dos dados do “payroll.” No horário mencionado, o dólar comercial exibia forte valorização de 1,93%, a R$ 5,7369, enquanto o Ibovespa futuro despencava 2,04%, a 129.105 pontos.
No mercado de juros futuros, as taxas seguiram a tendência dos Treasuries e reduziram a intensidade de queda, mas ainda apresentam um ritmo relevante de baixa. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2027 caía de 14,405% a 14,265%, após tocar a mínima intradiária de 14,11% – menor nível desde dezembro passado.
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04/04/2025 10:09:31
*Com informações do Valor Econômico