Secretário do Tesouro dos EUA minimiza queda da bolsa de NY

Queda da bolsa de NY segue preocupações dos investidores com os efeitos da guerra comercial de Trump

Painel de resultados das bolsas de valores dos EUA e mercado europeu Foto: Bopav/Getty Images
Painel de resultados das bolsas de valores dos EUA e mercado europeu Foto: Bopav/Getty Images

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou em entrevista à NBC News neste domingo (16) que não está preocupado com o mercado de ações do país, que amargou fortes perdas nas últimas semanas em meio à política tarifária do governo do presidente Donald Trump.

Segundo Bessent, um mercado em “correção”, termo usado quando um índice acionário está 10% abaixo de seu pico recente, é algo “normal”.

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O S&P 500 entrou em território de correção na semana passada e, embora tenha fechado em alta na última sexta-feira, o índice caiu 5,9% desde a posse de Trump em janeiro.

“O que não é saudável é o fato de você ter esses mercados eufóricos. É assim que se chega a uma crise financeira”, disse Bessent à NBC.

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“Portanto, não estou preocupado com os mercados. A longo prazo, se implementarmos uma boa política tributária, desregulamentação e segurança energética, os mercados se sairão muito bem”.

Índice de aprovação em queda

Uma nova pesquisa da NBC diz que os eleitores desaprovam o desempenho inicial do governo de Trump, com 54% dizendo que desaprovam sua maneira de lidar com a economia, contra 44% que disseram que aprovam.

E 55% afirmaram que desaprovam a maneira como Trump está lidando com a inflação e o custo de vida, contra 42% de aprovação.

S&P em queda

O S&P 500 encerrou a semana passada com queda de 2,3%, enquanto o Dow Jones caiu 3% e o Nasdaq, 2,4%. O Dow teve sua maior queda percentual e de pontos em duas semanas desde 2022, de acordo com o Dow Jones Market Data.

As ações estão caindo à medida que a confiança do consumidor cai em meio a preocupações com os efeitos da guerra comercial de Trump. David Rosenberg, da Rosenberg Research, classificou a leitura da confiança do consumidor de Michigan de 57,9 pontos na sexta-feira como a pior desde a crise financeira.

*Com informações do Valor Econômico

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