Alckmin: Decisão unilateral dos EUA não é boa para a política comercial

Alckmin acredita que decisão unilateral dos EUA gera insegurança para investimentos e prejudica o comércio

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em evento. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em evento. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que a decisão unilateral do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não é boa para a política comercial do Brasil, porque cria imprevisibilidade e insegurança aos investimentos.

Ele disse que o Brasil vai buscar o diálogo com os norte-americanos, com uma reunião entre equipes técnicas dos dois países já agendada para a próxima semana.

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“Entendemos que a decisão unilateral dos Estados Unidos não é boa para o comércio, porque cria imprevisibilidade, cria insegurança, isso diminui o investimento. Mesmo o Brasil tendo ficado com a menor tarifa [de 10%], para os outros países foi muito pior, mas mesmo para nós também foi ruim”, disse Alckmin ao podcast Direto de Brasília, do Blog do Magno.

“Então, o caminho que vemos é o caminho do diálogo, é o caminho da negociação. E é isso que nós vamos fazer”, completou. Ele disse que a reunião entre as equipes técnicas acontecerá na próxima semana.

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Alckmin afirmou, ainda, que o governo brasileiro vai ficar atento a “desvio de mercado, de comércio”.

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“Mesmo o Brasil ficando com a menor tarifa, 10%, ela é ruim. Ninguém ganha numa guerra tarifária. Ninguém ganha, perde o conjunto. Nós vamos ficar atentos a desvio de mercado, de comércio, porque se você tem bloqueio aqui, você pode desaguar no Brasil, prejudicando a indústria, o comércio local”, completou.

Segundo Alckmin, a guerra tarifária de Trump pode, por outro lado, impulsionar o acordo Mercosul-União Europeia.

“De outro lado, eu acho que vai acelerar o acordo Mercosul-União Europeia, que é o maior acordo do mundo hoje”, disse.

*Com informações do Valor Econômico

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