O que diz a presidente da Petrobras sobre reduzir os preços dos combustíveis agora?
As cotações do barril do petróleo despencaram no mercado internacional com as tarifas anunciadas pelos Estados Unidos no começo do mês
A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, disse nesta quarta-feira (16), que a estatal está “olhando com cuidado” o cenário externo em função da guerra tarifária iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para avaliar eventuais reduções de preços dos combustíveis.
Segundo ela, essa é uma função corriqueira da estatal, mas pregou cautela na análise do momento, já que “confusão” é uma palavra que sintetiza “o que vem pela frente”.
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A jornalistas, Magda afirmou: “Não podemos trazer para o Brasil uma confusão que não é nossa.”
Petróleo em queda com tarifas de Trump
Desde o dia 2 de abril, quando Trump anunciou um pacote de tarifas para produtos importados pelos Estados Unidos, as cotações do barril do petróleo despencaram. O quadro foi impulsionado pelo anúncio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) de aumento de produção em 400 mil barris por dia a partir de maio.
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Segundo ela, a estatal analisa o preço dos combustíveis a cada 15 dias, algo que a executiva considera como “parte do dia a dia” da petroleira, com regras e procedimentos internos.
“É uma prestação de contas tão amiúde que não tem conselheiro [que representa o governo ou os acionistas minoritários] que reclame disso”, disse Magda, após participar de cerimônia de assinatura de uma parceria entre a Coppe e a Petrobras para desenvolver um projeto-piloto que analisará formas de redução de perdas no escoamento de óleo e gás.
Magda também disse que a Petrobras tem interesse e olha para todas as áreas de petróleo no país, sem antecipar se manifestou interesse em blocos de petróleo na Margem Equatorial. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou o total de empresas que manifestaram interesse em áreas que serão colocadas em negociação em leilão da oferta permanente de concessão, em junho.
A executiva ressaltou que entregou tudo o que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) “desenhou como necessário” para analisar o recurso no âmbito do licenciamento ambiental de um poço de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas.
Com informações do Valor Econômico