Cury encontrou ‘mina de ouro’ no Minha Casa, Minha Vida, analisa Itaú BBA

O Itaú BBA divulgou relatório nesta sexta-feira (21) comentando suas percepções sobre a Cury (CURY3), do ramo de construção civil. Os analistas estão empolgados com as perspectivas da empresa diante das mudanças no setor imobiliário. Eles mencionam principalmente projetos relacionados ao Minha Casa, Minha Vida. Além disso, há mudanças nas regulamentações do mercado em grande capitais que favorecem a companhia.

“Os apartamentos Minha Casa, Minha Vida agora podem ser encontrados mais próximos do centro da cidade.” Essas unidades contam com varandas, vagas de garagem e opções de lazer como coberturas sociais e quadras de tênis de praia. “Isso era improvável há alguns anos”, destaca o BBA ao falar sobre os projetos em São Paulo.

Então, “a Cury encontrou uma mina de ouro e a concorrência terá dificuldade em persegui-la”.

Com isso, a Cury se junta à Direcional (DIRR3) como as melhores escolhas do setor de construção civil na visão do BBA.

Novas regulamentações também favorecem CURY3

Nesse sentido, a recente mudança no Plano Diretor de São Paulo impulsionou a demanda por novos imóveis nos moldes mais comercializados pela Cury.

Agora, apartamentos menores, com acabamentos mais simples em regiões centrais são algumas das vantagens competitivas da construtora.

Esses lançamentos estão em locais como Chácara Santo Antônio, Moóca, Lapa e Vila Leopoldina, em São Paulo.

Anteriormente, companhias do setor imobiliário como a Cury “não conseguiam competir por terras com empresas de renda média” nessa regiões, analisa o banco.

Regiões centrais do Rio de Janeiro também têm recebido os novos projetos da Cury (CURY3).

Metodologia de construção mais barata

Por outro lado, a companhia tem apresentado aumento de eficiência com sua “metodologia de construção”. Segundo o BBA, “para alcançar maior potencial construtivo, é necessária alvenaria, pois oferece maior flexibilidade de engenharia em comparação a paredes de concreto”.  

Salto de R$ 6,6 bi para R$ 8 bi em lançamentos

Assim, com esses novos projetos no portfólio da companhia, há a perspectiva de lançamentos cujos valores alcançem R$ 10 bilhões. Isso nos próximos anos

Vale mencionar que em 2024 os lançamentos atingiram R$ 6,6 bilhões. Para 2025, são esperados R$ 8 bilhões.