Morning call: temporada de balanços começa para valer e monopoliza o mercado nesta quinta

Vale ficar de olho também nos desdobramentos da tramitação da reforma do Imposto de Renda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do programa Sem Censura, da TV Brasil Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do programa Sem Censura, da TV Brasil Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A agenda econômica desta quinta-feira (24) não apresenta nada de especial. Mas isso tem pouca importância diante do início – pra valer – da temporada de balanços do primeiro trimestre deste ano. Essa é a principal conclusão do morning call de hoje.

A gente fala para valer porque nesta quinta-feira pesos-pesados divulgam seus resultados:

Pensando em como gastar menos para investir mais? Inscreva-se agora e tenha acesso gratuito à 'Planilha de Controle Financeiro'. É só baixar e começar!

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

24/04

Antes da abertura de mercado

Após o fechamento de mercado

É claro que os dados mais esperados são de Vale (VALE3). Isso porque a mineradora tem sofrido com o preço do minério de ferro. E a estimativa é de que os resultados venham um pouco abaixo dos números apresentados no primeiro trimestre do ano anterior. Mesmo assim, a ação vive a expectativa de detonar um processo de valorização. Pelo menos, no curto prazo, como a carta ao investidor da IF de ontem indica.

No mais, há um assunto adicional para o investidor continuar prestando atenção. Ele se refere à reforma do Imposto de Renda. O tema parece ser tratado como prioridade no Congresso Nacional uma vez que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez afirmação neste sentido na quarta-feira.

Últimas em Morning Call

Morning call: como fechou a bolsa de valores

O recuo do presidente americano, Donald Trump, ao negar que pretende demitir o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, e sinalizar redução das tarifas comerciais à China, ajudou a embalar a busca por ativos risco nesta quarta-feira. Com o Ibovespa não foi diferente. Na máxima do dia, o índice chegou a alcançar os 133.318 pontos, mas desacelerou um pouco na reta final do pregão e fechou com alta de 1,34%, aos 132.216 pontos, distante da máxima de 133.318 pontos.

No entanto, a declaração dada pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, de que não “haverá redução unilateral de tarifas da China”, reforçando o que foi falado horas antes pelo secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, teve efeito direto sobre os mercados. Ambas as falas ajudaram a reduzir um pouco do otimismo dos investidores lá fora e aqui perto do fechamento. Os índices americanos fecharam em alta: Nasdaq subiu 2,50%; S&P 500 avançou 1,67%; e o Dow Jones teve ganhos de 1,07%.

Em linha com o avanço mais expressivo nos preços do minério de ferro, as ações da Vale encerraram com alta de 1,19%. Já os papéis da Petrobras fecharam em queda: as PN recuaram 1,13%. Hoje, os preços do petróleo voltaram a apresentar recuo mais acentuado, em meio a rumores de que membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) desejam aumentar a produção. Outras petroleiras também sofreram, caso de Prio (-3,26%), PetroReconcavo (-2,60%) e Brava (-0,64%).

Na ponta contrária, as ações da JBS foram destaque na sessão, com um avanço de 6,38%. Ontem, a companhia informou que a Securities and Exchange Comission (SEC), aprovou a listagem das ações da companhia nos Estados Unidos. O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 18,2 bilhões e de R$ 24,3 bilhões na B3.

Com informações do Valor Econômico

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS