Bolsa de Valores hoje: Acompanhe notícias do mercado financeiro ao vivo no dia 23/05/2025

Os principais índices de ações de Nova York devem abrir em forte queda após o presidente americano Donald Trump sugerir tarifas de 50% sobre a União Europeia nas redes sociais nesta manhã, reacendendo a ansiedade do mercado sobre a guerra comercial. Ele também ameaçou impor uma alíquota de 25% sobre os produtos da Apple caso a empresa não comece a fabricar nos Estados Unidos.

Após o acordo entre os Estados Unidos e a China, a preocupação do mercado com a guerra comercial havia diminuído, com os investidores focando mais atenção na situação fiscal americana e estando um tanto otimistas de que Trump estaria adotanto uma postura mais branda sobre as tarifas. As novas ameaças desta sexta, no entanto, reacenderam o temor de que a política comercial americana ainda está sujeita a reviravoltas, com potencial para mexer com os ativos. Há pouco, o índice VIX de volatilidade, que mede o nível de estresse nos mercados, disparava 21,25%, aos 24,59 pontos.

Por volta das 10h (de Brasília), o índice futuro atrelado ao Dow Jones tinha queda de 1,25%, o S&P 500 recuava 1,42% e o Nasdaq cedia 1,84% ampliando as perdas vistas mais cedo após as declarações de Trump. Entre os destaques negativos, as ações da Apple caíam 3,32%.

No cenário macro, o dia é de agenda esvaziada, exceto pela divulgação de vendas de moradias novas em abril às 11h.

23/05/2025 09:59:37

— Valor Econômico

O Ibovespa futuro opera em leve alta nesta sexta-feira, após o governo recuar parcialmente do aumento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a pasta voltou atrás na decisão após a repercussão negativa dos mercados e que a elevação da alíquota sobre remessas de dividendo ao exterior nunca esteve em pauta. As declarações ajudaram a trazer algum alívio ao índice, que ontem chegou a recuar 1,93% no pós-mercado.

Por volta das 9h40, o Ibovespa futuro subia 0,18% aos 136.61 5pontos. O futuro do S&P 500 caía 1,32% e o Stoxx 600 perdia 1,73%. No mesmo horário, o fundo de índice EWZ, que espelha o mercado brasileiro em Wall Street, operava em queda de 2,14% no pré-mercado em Nova York, os ADRs da Vale perdiam 0,10% e os da Petrobras cediam 0,85%.

Haddad explicou a decisão do governo, tomada na noite de quinta-feira e publicada hoje no Diário Oficial, de manter em zero a alíquota do IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior e em 1,1% a alíquota de IOF sobre remessas destinadas a investimentos. Originalmente, ambas teriam subido para 3,5%.

Ainda assim, há dúvidas sobre como as medidas impactarão as pequenas e médias empresas. Ao Valor, o sócio e diretor de investimentos (CIO) da Legacy Capital, Felipe Guerra, alerta que haverá um efeito relevante das companhias, que sofrerão um aperto de crédito importante, que pode equivaler a uma ou duas altas na taxa de juros. A intenção parece ser a de aumentar a arrecadação, mas não conseguem dar uma notícia boa sem dar uma ruim”, destacou.

No exterior, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que está recomendando impor uma tarifa de 50% sobre produtos da União Europeia (UE) a partir de 1º de junho devido à falta de avanços na negociação comercial entre as partes. O anúncio já provoca quedas expressivas nas bolsas globais e queda do dólar no exterior.

23/05/2025 09:48:48

— Valor Econômico

O dólar à vista inicia as negociações desta sexta-feira em alta, em meio a mau humor dos agentes financeiros com a divulgação do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) anunciado pelo governo ontem. O dólar para junho, no entanto, exibe queda, uma vez que o mercado futuro já havia absorvido grande parte do estresse ainda na noite de ontem e, diante do recuo do governo em parte das medidas nesta manhã, há um alívio nestes contratos. No radar dos agentes também está a tarifação dos Estados Unidos contra a União Europeia. Donald Trump defendeu tarifas de 50% contra a UE a partir de 1º de junho.

Perto das 9h25, o dólar à vista exibia valorização de 0,61%, a R$ 5,6961, enquanto o contrato futuro para junho recuava 1,07%, a R$ 5,7025 (ontem, o contrato futuro havia avançado 1,87%, a R$ 5,7635). Também no horário indicado acima, o euro comercial apreciava 0,98%, a R$ 6,4479. No exterior, o índice DXY caía 0,52%, aos 99,448 pontos.

23/05/2025 09:27:35

— Valor Econômico

Os juros futuros de prazo mais longo exibem alta no início dos negócios desta sexta-feira, à medida que os agentes se mantêm cautelosos após o anúncio e reversão parcial das medidas propostas pelo governo de aumento na alíquota do Imposto sobre Operaçõs Financeiras (IOF). Há a leitura no mercado de que a tentativa de que a tentativa de aumentar o controle sobre o fluxo de capitais do país acaba levando os agentes a buscarem proteção em outros ativos, como as taxas de juros de longo prazo.

Perto das 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 oscilava de 14,745% no ajuste anterior para 14,74%; a do DI para janeiro de 2027 passava de 14,02% para 14,015%; a do DI para janeiro de 2029 subia de 13,585% para 13,645%; e a do DI para janeiro de 2031 avançava de 13,79% para 13,86%.

23/05/2025 09:23:57

— Valor Econômico

O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) divulgado ontem pelo governo brasileiro pegou os investidores de surpresa e nos mercados futuros. No pós-mercado, portanto, havia a expectativa de que hoje os juros e o dólar fossem abrir as negociações em forte alta, em especial o dólar comercial, dado que as operações no mercado “spot” já estavam fechadas ontem durante o anúncio da medida. Nesta manhã, porém, o governo recuou e publicou no Diário Oficial da União (DOU) o decreto que mantém em zero a alíquota do IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior. A intenção era subir para 3,5%, conforme o texto original.

De todo modo, algum estresse deve permanecer na abertura dos mercados por conta dos ruídos gerados e porque o recuo não abrange toda a medida. Ontem à noite, o assunto foi discutido numa reunião de emergência, realizada pela cúpula do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O governo também decidiu consultar a opinião do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, que se posicionou contra a medida. Assim, ainda que o estresse não tenha a mesma magnitude, é improvável que na abertura os mercados locais absorvam a melhora observada no exterior, de queda dos rendimentos dos Treasuries e de depreciação global da moeda americana.

Como o recuo do governo é parcial, o mau humor dos investidores com a questão de aumento de impostos pode permanecer, em especial porque, conforme diz um gestor local, havia expectativas de que o governo fosse dar foco em contingenciamento e bloqueios de gastos e, mais uma vez, houve surpresas. “Só que desta vez com aumento de impostos e não por isenção fiscal, como ocorreu em novembro do ano passado.”

A dinâmica pode vir a perder força ao longo do dia. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz pronunciamento à imprensa neste momento na sede da pasta em São Paulo para detalhar essa reversão.

Com o mercado ressabiado com o aumento do IOF e chegando até a mencionar algum tipo de controle de divisas, haverá foco também nas declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento promovido pela FGV no Rio de Janeiro.

A sessão de hoje também deverá ser marcada por comentários de autoridades do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos, além da própria movimentação dos ativos globais, que podem vir a ter algum peso para os mercados domésticos, embora a questão local hoje deva ser o principal “driver” dos ativos.

É também o desenrolar do projeto que corta impostos nos EUA que deve ficar no radar dos investidores e que pode gerar pressão nos mercados globais de juros e de câmbio. Pela manhã, o rendimento do título do Tesouro americano de dez anos recuava 4,540% para 4,495%, enquanto o índice DXY depreciava 0,75%, aos 99,207 pontos. O dólar também caía 0,39% ante o peso mexicano e 0,72% contra o rand sul-africano.

23/05/2025 08:51:39

— Valor Econômico

Após a repercussão negativa do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), os participantes do mercado devem acompanhar a palestra do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, em seminário promovido pela FGV.

No exterior, os invesitdores monitoram os discursos dos dirigentes do Federal Reserve (Fed).

Veja, abaixo, os principais destaques desta sexta-feira:

FGV divulga IPC-S da terceira quadrissemana de maio – O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) divulga, às 8h, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de maio. O IPC-S da segunda quadrissemana de maio de 2025 subiu 0,44% e acumula alta de 4,40% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação cuja taxa de variação passou de -0,29%, na primeira quadrissemana de maio de 2025 para -0,55% na segunda quadrissemana de maio de 2025. Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,67% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,11% para 1,00%), Comunicação (-0,15% para -0,44%) e Despesas Diversas (1,18% para 0,90%). Em contrapartida, os grupos Habitação (0,61% para 0,70%) e Transportes (0,03% para 0,07%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. O grupo Vestuário repetiu a taxa de variação de 0,62% registrada na última apuração.

IBGE divulga Censo Demográfico 2022: Pessoas com deficiência – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga às 9h a pesquisa Censo Demográfico 2022: Pessoas com deficiência e Pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista: Resultados preliminares da amostra.

Presidentes do Fed de Saint Louis e de Kansa City proferem discursos – Os presidentes do Federal Reserve de Saint Louis, Alberto Musalem, e de Kansas City, Jeffrey Schmid, proferem discursos às 9h30 (de Brasília).

EUA noticiam permissões de construções em abril – O Departamento do Comércio dos EUA noticia, às 9h30 (de Brasília), os dados finais de novas permissões para construção em abril. A leitura anterior foi de alta de 0,5%, a 1,467 milhão de unidades, na comparação mensal.

EUA informam vendas de casas novas de abril – O Departamento do Censo dos EUA informa, às 11h (de Brasília), os dados de vendas de imóveis residenciais novos de abril. A leitura anterior foi de alta de 7,4%, a 724 mil unidades. As estimativas são de baixa de 4,7%, a 692 mil unidades.

Conselheira do Federal Reserve profere discurso – A membro do conselho do Federal Reserve Lisa D. Cook profere discurso às 13h (de Brasília).

Baker Hughes expõe sondas em atividade nos EUA na semana – A empresa de serviços Baker Hughes expõe, às 14h (de Brasília), seu levantamento semanal do número de sondas de exploração de petróleo em atividade nos Estados Unidos até 23 de maio.

Lula recebe presidente de Angola – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe em seu gabinete no Palácio do Planalto, às 10h, João Lourenço, que vem acompanhado da esposa, Ana Dias Lourenço. Às 10h20 terão reunião restrita e, às 11h, reunião ampliada. Às 12h, os presidentes participam de cerimônia de assinatura de atos e, às 12h15, farão declaração conjunta à imprensa. O presidente e a primeira-dama, Jana Lula da Silva, recebem os convidados em almoço às 13h, no Palácio Itamaraty. Às 14h30, os dois mandatários terão encontro com representantes de produtores rurais, também no Itamaraty. Às 16h, Lula despacha com o chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Marco Aurélio Marcola.

Turma do STF ouve testemunhas de tentativa de golpe – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) volta a ouvir, a partir de 8h, testemunhas da ação penal do golpe. Destaque para as oitivas da parte da tarde, com Hamilton Mourão, Marcos Sampaio Olsen e Aldo Rebelo.

Haddad reúne-se com Luiza Trajano e presidente do Sindigás – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estará em São Paulo e terá, às 10h, reunião com Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da Magalu Cloud, e, às 15h, com Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).

Galípolo e diretor do BC proferem palestras em seminário da FGV – O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, profere palestra no XI Seminário Anual de Política Monetária promovido pela FGV às 14h no Rio de Janeiro. O diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Paulo Picchetti, também participar do evento e deve palestrar às 16h30.

Diretores do BC têm audiência com representantes de cooperativas – Os diretores do Banco Central de Fiscalização, Ailton de Aquino Santos, e de Regulação, Gilneu Vivan, têm audiência com o diretor-presidente do Centro Cooperativo Sicoob, Marco Aurélio Almada; com o diretor-executivo Enio Meinen e a superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Tânia Zanella. O encontro será às 12h. Antes, às 10h, o diretor de Fiscalização tem audiência apenas com Zanella. O diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, tem audiência com economistas do Itaú às 10h e com economista da Genoa Capital às 11h. O diretor de Política Monetária, Nilton David, tem reunião com Tomás Goulard, economista, e Luiz Eduardo Portella, gestor da Novus Capital às 9h. Às 10h, o compromisso é com representantes da Safra Asset e, às 11h, com representantes da Kapitalo Investimentos. Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, volta ao Brasil após participar de eventos em Londres. Os demais diretores têm previsão de despachos internos.

Mercadante terá reunião com a Aegea e Equipav – O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, estará no Rio de Janeiro e, às 11h30 terá reunião com executivos da Aegea Saneamento e sua controladora, Equipav Saneamento. O restante do dia será de reuniões e despachos internos.

23/05/2025 07:26:53

— Valor Econômico

As bolsas da Ásia fecharam sem direção comum, por um lado refletindo a melhora no sentimento com relação às negociações comerciais, na medida em que a China e os Estados Unidos continuam em contato, enquanto os investidores permanecem preocupados com a situação fiscal dos Estados Unidos.

O índice Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 0,47% a 37.160,47 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,06% a 2.592,09 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,24% a 23.601,26 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,24% a 3.348,37 pontos. No acumulado da semana, o Nikkei caiu 1,57%, o Kospi recuou 1,32% e o Xangai Composto 0,57%, enquanto o Hang Seng avançou 1,10%.

O Ministério das Relações Exteriores da China informou que autoridades chinesas e americanas concordaram em manter a comunicação após uma conversa por telefone na quinta-feira, em um sinal de que os dois lados estão mantendo comunicações ativas após a trégua comercial no início deste mês.

Além disso, o cenário fiscal dos Estados Unidos segue no radar, após a aprovação na Câmara do projeto de lei de impostos e gastos de Donald Trump que deve elevar a dívida pública. “Os mercados estão recuperando a compostura, após uma semana turbulenta, dominada pela alta dos rendimentos dos títulos públicos e pelas crescentes preocupações com a estabilidade fiscal das principais economias”, diz o IG.

No Japão, as ações subiram apoiadas por dados que mostraram o núcleo da inflação do Japão acelerando para 3,5% em abril, de 3,2% em março e o ritmo mais acelerado em mais de dois anos. As expectativas de aumento de juros pelo Banco do Japão (BoJ) este ano são modestas, em meio aos efeitos das tarifas americanas.

23/05/2025 07:03:41

— Valor Econômico