Bolsa de Valores hoje: Acompanhe em tempo real as notícias do Ibovespa no dia 22/04/2025
AGENDA DE AMANHÃ: Livro Bege e PMIs são destaque
Os índices de gerentes de compras (PMIs) preliminares de abril da zona do euro e dos Estados Unidos são o principal destaque da agenda de indicadores desta quarta-feira, 23 de abril. Além disso, discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) devem ser monitorados pelos investidores. O Livro Bege, com a atualização das condições econômicas em casa um dos distritos do Fed, também será monitorado.
Agenda de quarta-feira, 23 de abril
22/04/2025 19:20:00
— Valor Econômico
Bolsa de Hong Kong abre em alta de 2,4%, aos 22.080,19 pontos, seguindo Wall Street
Bolsa de Xangai abre em alta de 0,25%, aos 3.308,15 pontos, ampliando ganhos
Petróleo sobe, impulsionado por sentimento positivo
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: MRV sobe pela 3ª sessão seguida; Embraer tem perdas
Sobe e Desce das Ações
EMPRESA | VARIAÇÃO | COMENTÁRIO |
MRV ON | +8,26% | Teve alta ampliando a subida registrada nas últimas duas sessões. |
Braskem PNA | +7,50% | Subiu estendendo o avanço visto nas duas últimas sessões. |
GPA ON | +6,40% | Avançou mantendo a tendência mais positiva do último pregão. |
Embraer ON | -3,45% | Cedeu em dia de recuo mais expressivo do dólar frente ao real. |
Localiza ON | -2,73% | Recuou em um pregão de avanço dos juros futuros mais longos. |
RD Saúde ON | -2,61% | Teve queda ampliando as perdas pela terceira sessão seguida. |
– Valor Econômico
— Valor Econômico
Trump: Acho que vamos chegar a um acordo com a China
Bolsa de Seul abre em alta de 1,4%, a 2.520.56 pontos, após alívio na guerra comercial EUA-China
Bolsa de Tóquio abre em alta de 1,7%, a 34.787,93 pontos, em ampla base de ganhos
Futuros de bolsas em NY e dólar sobem após Trump descartar demissão de Powell; ouro cai 2%
Agenda BC: Galípolo e diretores participam de reuniões do FMI, em Washington, amanhã
Dario Tanure assume Reag Investimentos e Van Dijk vai para conselho consultivo
Trump: Não há intenção de demitir Powell
GIRO DO MERCADO: Dólar amplia alta no exterior e Wall Street se afasta das máximas após fala de Bessent
O dólar no exterior ampliou a alta durante a tarde desta terça-feira, depois de atingir a mínima em três anos na sessão anterior. O movimento ocorreu depois que o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, afirmou que a guerra comercial entre Estados Unidos e China é “insustentável” e que deseja que o impasse entre os dois países diminua. A declaração também fez as bolsas americanas se afastarem das máximas do dia.
Por volta das 14h40, o índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes, tinha alta de 0,57%, a 98,94 pontos. No mesmo horário, os principais índices americanos registravam avanço: o Nasdaq subia 1,95%; o Dow Jones avançava 1,76%; e o S&P 500 tinha ganhos de 1,61%.
No horário acima, o Ibovespa avançava 0,42%, aos 130.191 pontos, com o apoio da alta das ações da Vale. Os papéis da mineradora tinham ganhos de 1,32%.
Já o dólar à vista recuava 1,16%, a R$ 5,7357, em uma sessão marcada por uma maior busca por ativos de risco. Moedas de mercados emergentes, em especial da América Latina, e ligadas a commodities apreciam na sessão.
22/04/2025 15:00:07
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Juros futuros de longo prazo sobem de olho no exterior e leilões
Os juros futuros apresentaram comportamentos distintos nesta terça-feira, primeiro pregão após o feriado prolongado de Páscoa. As taxas de curto prazo tiveram leve queda, enquanto os vértices de longo prazo da curva a termo encerraram o dia pressionados, à medida que o mercado se ajustou às incertezas geradas pela política tarifária dos Estados Unidos e as críticas de Donald Trump ao presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
Além disso, de acordo com participantes do mercado, as taxas longas foram pressionadas à medida que os investidores se prepararam para absorver as emissões do Tesouro Nacional nos próximos dias. A entidade realizará amanhã um leilão extraordinário de NTN-Bs de longo prazo, seguido pela oferta semanal de títulos prefixados.
Com isso, ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 recuou de 14,745%, do ajuste anterior, para 14,72%; a do DI de janeiro de 2027 cedeu de 14,21% para 14,185%; a do DI de janeiro de 2029 avançou de 14,03% a 14,08%; e a do DI de janeiro de 2031 teve alta forte de 14,28% a 14,39%.
Nos Estados Unidos, o dia foi de algum alívio após o estresse da véspera. A taxa da T-note de dez anos anotou leve queda de 4,414% a 4,407%.
22/04/2025 18:07:00
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Ibovespa retoma os 130 mil pontos com apoio da Vale e alta em Wall Street
Em um dia de baixa liquidez e de maior apetite por risco nos mercados globais, o Ibovespa obteve suporte para avançar, impulsionado pela alta das ações da Vale e de blue chips de bancos. O índice encerrou com um avanço de 0,63%, aos 130.464 pontos, depois de oscilar entre os 128.726 pontos e os 130.877 pontos.
O movimento local acompanhou a subida dos índices americanos, que passaram por um dia de ajuste. O Nasdaq fechou em alta de 2,71%; o Dow Jones teve ganho de 2,66%; e o S&P 500 avançou 2,51%. Na véspera, as bolsas americanas tiveram forte queda, em meio a críticas duras do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao chefe do Federal Reserve, Jerome Powell. Há temores de que Trump abale a independência do BC americano.
As ações da Vale encerraram com ganho de 1,78%, em linha com a alta do minério de ferro em Dalian. Já as ações da Petrobras fecharam mistas: as ON recuaram 0,54%, enquanto as PN avançaram 0,23%. Segundo operadores, o movimento pode indicar que houve saída de estrangeiros. Entre as maiores altas da sessão ficaram as ações da MRV, que subiram 8,26%, ampliando os ganhos pelo terceiro pregão seguido.
Já entre as maiores baixas ficaram os papéis da Embraer, que caíram 3,45%. O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 13,5 bilhões, abaixo da média diária registrada desde o começo do ano, que é de R$ 16,6 bilhões. Já na B3, o giro financeiro bateu R$ 18,0 bilhões.
22/04/2025 17:21:04
— Valor Econômico
FECHAMENTO: WEG ON fecha com alta de 0,63%, aos R$ 46,24
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Vale ON fecha com alta de 1,78%, aos R$ 53,82
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Itaú PN fecha com alta de 1,95%, aos R$ 33,39
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Santander UNT fecha com alta de 0,64%, aos R$ 26,90
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Petrobras PN encerra o dia com alta de 0,23%, aos R$ 30,92
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: BTG UNT fecha com alta de 0,63%, aos R$ 34,95
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Bradesco PN fecha com baixa de 0,39%, aos R$ 12,73
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Banco do Brasil ON fecha com alta de 1,28%, aos R$ 27,78
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Ambev ON fecha com alta de 0,14%; aos R$ 14,02
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Dólar cai a R$ 5,72 em dia de maior apetite a risco
O dólar à vista exibiu forte desvalorização frente ao real nesta terça-feira, em uma sessão marcada por maior busca por ativos de risco. Moedas de mercados emergentes (em especial da América Latina) e ligadas a commodities apreciaram nesta sessão. Operadores entenderam que o movimento mais forte do real pode ter sido resultado de um acúmulo das dinâmicas de ontem com a de hoje, dado que na segunda-feira já houve um enfraquecimento global do dólar, mas o mercado local não absorveu tal movimento porque estava fechado por conta do feriado de Tiradentes. No fim das negociações, o real tinha o segundo melhor desempenho frente ao dólar, entre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor, atrás apenas do peso argentino.
Encerradas as negociações, o dólar à vista fechou negociado em queda de 1,32%, cotado a R$ 5,7278, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,7188 e batido na máxima de R$ 5,8015. Já o euro comercial exibia desvalorização de 0,90%, a R$ 6,5413. Perto do fechamento, o dólar também recuava 0,95% contra o peso chileno, 0,46% ante o peso mexicano e 0,50% contra o rand sul-africano. Já o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,66%, aos 98,929 pontos.
22/04/2025 17:16:14
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Bolsas de NY têm forte alta após Bessent sinalizar redução nas tensões com a China
As principais bolsas de Nova York fecharam esta terça-feira (22) em alta, estendendo o movimento positivo registrado desde a abertura. A suposta fala do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, de que ele espera uma redução nas tensões com a China, classificando a guerra comercial em andamento como “insustentável”, impulsionou a valorização dos índices em Wall Street. Os comentários teriam sido feitos em um evento do JP Morgan sem a presença do público geral e jornalistas.
No fechamento, o índice Dow Jones subiu 2,66%, aos 39.186,98 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 2,51%, aos 5.287,75 pontos. O Nasdaq teve alta de 2,71%, aos 16.300,42 pontos. Todos os setores da bolsa fecharam em alta, com destaque para finanças (3,28%) e tecnologia (2,45%).
As ações da American Express (4,09%), Visa (3,56%) e Goldman Sachs (3,72%) foram alguns dos melhores desempenhos no setor de finanças. Entre as ações de tecnologia, as maiores altas foram da Tesla (4,61%), que aguarda a divulgação de seus resultados trimestrais hoje, e da Apple (3,37%).
Bessent descreveu as tarifas como um embargo que efetivamente encerraria o comércio entre os dois lados, disse à Barron’s uma pessoa que esteve no evento.
O secretário do Tesouro acrescentou, segundo o informe da Barron’s, que o objetivo não é que os EUA e a China dissociem suas economias. Em vez disso, ele acredita que a situação tarifária insustentável provavelmente levará tanto os EUA quanto a China a recalibrarem sua relação comercial. Isso daria início a um conjunto de negociações potencialmente difíceis.
Além disso, em coletiva de imprensa, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que há progresso nos acordos comerciais e que “a bola está indo na direção certa com a China”.
Economistas do Goldman Sachs destacam, em relatório, que a maior parte dos aumentos sequenciais da inflação na última guerra comercial ocorreu dentro de dois a três meses após a implementação das tarifas. Por isso, eles esperam que, no ambiente atual, os gastos dos consumidores desacelerem juntamente com a renda disponível.
Quanto aos investimentos das empresas, esses economistas disseram esperar que condições financeiras mais restritivas e uma incerteza elevada comecem a reduzir o crescimento dos investimentos (capex) neste trimestre, com um impacto máximo na segunda metade deste ano.
22/04/2025 17:11:33
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: NY e Ibovespa registram melhora ante possível distensão entre EUA e China
Os ativos americanos ampliam o movimento de alta visto pela manhã na esteira das supostas falas do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, de que ele espera uma redução nas tensões entre os EUA e a China, classificando a guerra comercial em andamento como “insustentável”. Os comentários teriam sido feitos em um evento do JP Morgan sem a presença de público geral e de jornalistas.
Próximo às 16h20 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 2,29%, aos 39.046,23 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 2,06%, aos 5.264,66 pontos. O Nasdaq valorizava 2,18%, aos 16.217,43 pontos.
O índice DXY, indicador que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas estrangeiras fortes, subia 0,60%, aos 98,95 pontos. Frente ao real, no entanto, o dólar à vista tinha queda de 1,45%, a R$ 5,7198.
O Ibovespa, por sua vez, foi às máximas, com o avanço mais intenso das ações da Vale, em um dia de baixa liquidez no mercado acionário local. No horário acima, o índice tinha alta de 0,86%, aos 130.768 pontos, sendo que chegou a tocar os 130.877 pontos, na máxima intradiária. Já os papéis da mineradora subiam 2,12%.
Bessent descreveu as tarifas como um embargo que efetivamente encerraria o comércio entre os dois lados, disse à Barron’s uma pessoa que esteve no evento. Mas Bessent acrescentou que o objetivo não é que os EUA e a China dissociem suas economias. Em vez disso, ele acredita que a situação tarifária insustentável provavelmente levará tanto os EUA quanto a China a recalibrar sua relação comercial. Isso daria início a um conjunto de negociações potencialmente difíceis.
Além disso, em uma coletiva de imprensa, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que há progresso nos acordos comerciais e que “a bola está indo na direção certa com a China”.
22/04/2025 16:29:09
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Petróleo tem forte alta em meio a possível redução nas tensões comerciais
Os contratos futuros de petróleo operaram em forte alta nesta terça-feira (22). O movimento de correção nas bolsas americanas e o relato de que o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, supostamente disse que espera uma redução nas tensões entre os EUA e a China impulsionaram o apetite pelo risco e, consequentemente, o preço da commodity.
No fechamento, os contratos futuros do petróleo Brent (referência mundial) para junho subiam 1,78%, a US$ 67,44 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o WTI (referência dos Estados Unidos) de junho valorizava 1,95%, a US$ 64,31, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
“Os preços do Brent permanecem em alta na comparação semanal, com a demanda spot ainda resiliente nos EUA e na China, a queda nas exportações da Venezuela e os baixos estoques mantendo o mercado físico de petróleo aquecido, apoiando alguma recuperação na avaliação dos spreads temporais”, disse o Goldman Sachs.
A fala de Bessent teria ocorrido em um evento promovido pelo banco JPMorgan Chase. O secretário do Tesouro teria dito que espera uma redução nas tensões entre os EUA e a China, classificando a guerra comercial em andamento como “insustentável”.
Ainda assim, os economistas do Goldman Sachs enxergam o petróleo abaixo da faixa de US$ 60 até o fim do ano, mesmo que os EUA não entrem em recessão, à medida que os estoques da commodity comecem a aumentar.
22/04/2025 15:51:23
— Valor Econômico
Fed/Kashkari: É muito cedo para julgar o que vai acontecer com juros americanos
Novas regras para Eco Invest, com uso do mercado de capitais, devem acelerar alocação de recursos
Farmacêutica de cannabis medicinal capta R$ 30 milhões para ampliar produção e comercialização
Anitta, que já foi acionista e conselheira do Nubank, agora é garota-propaganda do Mercado Pago
Diretores do BC apresentam agenda regulatória prioritária para 2025 e 2026
FECHAMENTO: Ouro realiza lucros e cai com maior apetite por risco
Após os contratos futuros de ouro baterem a marca de US$ 3,5 mil pela manhã e, assim, alcançarem novo recorde intradiário, o maior apetite por ativos de risco e um movimento de realização de lucros afetaram os preços do metal precioso, que encerrou a terça-feira em leve queda.
No fechamento, os contratos futuros de ouro com vencimento em junho caíram 0,17%, a US$ 3.419,40 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
“É importante ressaltar que essas recentes oscilações diárias maiores nos preços do ouro são um indício precoce de que essa fase de alta do mercado está próxima do clímax e de que um pico no curto prazo pode estar próximo”, diz o analista Jim Wyckoff, da Kitco.
O comportamento do metal precioso também se viu pautado pelo apetite por ativos de risco. Durante a tarde, esteve no radar do mercadoa informação de que o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, teria dito, em evento organizado pelo J.P. Morgan, que o impasse tarifário com a China é insustentável e que ele espera que a situação melhore. A agência de notícias “Bloomberg” relatou a informação com base em fontes que estiveram no encontro. Bessent também teria dito que as negociações ainda não começaram, mas que um acordo é possível.
22/04/2025 14:57:59
— Valor Econômico
Galípolo: BC está “tateando” ajuste da Selic para patamar restritivo suficiente
FMI: Crise nos mercados tem ‘impacto desproporcional sobre países mais vulneráveis’
EUA: Leilão de T-notes de 3 anos tem rendimento máximo de 3,795%
Botín: Questão fiscal é importante no Brasil e espero que melhore; política monetária é ponto positivo
Galípolo: Mandato do BC é meta de inflação; câmbio vai ter impacto a partir do pass-through que ele tem para inflação
Botín: Interesse de investidor institucional pelo mercado europeu cresce diante de incerteza nos EUA
FMI corta previsão de PIB do Brasil e do mundo para 2025-26 após tarifaço
Para organismo internacional, a guerra tarifária põe em risco a recuperação da economia global, que vinha se ajustando a uma série de choques desde a pandemia de Covid-19
Galípolo: BC não julga, em qualquer processo de fusão e aquisição, conveniência da venda ou compra
GIRO DO MERCADO: Dólar avança no exterior e taxas de Treasuries recuam após estresse por falas de Trump
O dólar no exterior ganhou força, as taxas de Treasuries passaram a cair e os futuros em Nova York têm alta firme, após as críticas de Donald Trump ao presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, terem provocado ontem forte estresse nos mercados globais.
Por volta de 10h10, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – avançava 0,31% a 98,58 pontos, após atingir a mínima de 97,921 na segunda-feira. O rendimento da T-note de dez anos caía de 4,414% no ajuste anterior a 4,390%.
Em Nova York, os futuros avançavam em um aparente movimento de correção depois das perdas de mais de 2%, ontem, e os agentes financeiros aguardam discursos de dirigentes do Fed. O índice futuro atrelado ao Dow Jones subia 1,07%; o do S&P 500 avançava 1,08% e o do Nasdaq tinha alta de 1,23%.
Por aqui, os juros futuros recuavam em ritmo modesto, após o feriado prolongado de Páscoa e com a agenda doméstica fraca. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro 2027 cedia de 14,21% do ajuste anterior para 14,16%. O dólar caía 0,68% contra o real, negociado a US$ 5,7645.
22/04/2025 10:13:56
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: Bolsas de NY se recuperam e moedas emergentes apreciam contra o dólar
Os ativos de risco globais mostram força nesta terça-feira, com as bolsas de Wall Street se recuperando da queda forte de ontem, enquanto moedas de mercados emergentes apreciam frente ao dólar. O real é o destaque entre as 33 moedas mais líquidas, com o dólar caindo perto de 1% frente à divisa, no que pode ser a combinação de uma influência pelo movimento de ontem, quando o dólar teve forte queda global, com a dinâmica de hoje. O índice Ibovespa também aprecia, superando os 130 mil pontos, com destaque para o avanço das ações da Vale.
Perto das 12h20, o índice S&P 500 exibia valorização de 2,19%, aos 5.271,30 pontos, enquanto o Ibovespa avançava 0,57%, aos 130.392 pontos. Já no mercado de moedas, o dólar caía 1,08% ante o real, a R$ 5,7416, enquanto recuava 0,68% ante o peso chileno, 0,55% ante o peso mexicano e 0,51% ante o rand sul-africano. Já o índice DXY avançava 0,23%, aos 98,501 pontos. Hoje, o dólar perde força contra moedas emergentes (em especial da América Latina), mas avança contra divisas de mercados desenvolvidos (e emergentes da Europa).
22/04/2025 12:28:23
— Valor Econômico
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: MRV amplia ganhos pela 3ª sessão seguida; Embraer recua mais de 4%
Sobe e Desce das Ações
EMPRESA | VARIAÇÃO | COMENTÁRIO |
MRV ON | +7,00% | Sobe e amplia ganhos pela terceira sessão seguida. |
GPA ON | +5,87% | Tem alta mantendo a tendência mais positiva do último pregão. |
Braskem PNA | +5,26% | Avança estendendo o avanço visto nas duas últimas sessões. |
Embraer ON | -4,37% | Tem queda após subir mais de 1% no pregão anterior. |
Automob ON | -4,00% | Recua revertendo a alta de mais de 4% vista na sessão anterior. |
Ultrapar ON | -2,61% | Cede depois de avançar quase 3% no pregão anterior. |
– Valor Econômico
— Valor Econômico
Botín: Economia de mercado só funciona se há competição e transparência, e isso não ocorre hoje com grandes plataformas digitais
Lagarde: Espero que Trump não demita Powell; espero que este não seja um risco
Botín: BCs têm papel chave como âncoras do sistema e é importante que mantenham sua independência
Galípolo: Processo de elevação da Selic tornou menos atrativo apostar contra o real
Previ reestrutura Plano Futuro e cria novo perfil de investimento
FECHAMENTO: Bolsas sobem na Europa apesar de incerteza no cenário global
Na volta do feriado de Páscoa, os principais índices de ações da Europa fecharam em alta, se recuperando das perdas vistas mais cedo. Apesar disso, os investidores seguem repercutindo as provocações do presidente americano, Donald Trump, ao presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, que pesaram sobre o sentimento do mercado ontem, e as novas tarifas anunciadas pelos Estados Unidos.
No fechamento, o índice Stoxx 600 subiu 0,24%, aos 507,64 pontos. O FTSE 100 teve alta de 0,64%, aos 8.328,60 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, avançou 0,41%, aos 21.293,53 pontos. O CAC 40, de Paris, teve ganho de 0,56%, aos 7.326,47 pontos. Entre os destaques, as ações da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, a fabricante do Ozempic, tiveram forte baixa de 7,42%, após resultados de testes da rival americana Eli Lilly com uma pílula experimental para perda de peso e controle de açúcar no sangue mostrarem que ela teve a mesma eficácia.
Chris Beauchamp, analista-chefe de mercados da IG, vê que a turbulência entre Trump e Powell tem provocado uma realocação expressiva de capital global, com fluxos saindo dos mercados americanos em direção a outras regiões. Ele cita que os fundos de ações dos Estados Unidos registraram uma saída de US$ 10,6 bilhões apenas na semana passada, enquanto as ações europeias tiveram uma entrada de US$ 3,6 bilhões.
“Esse movimento revela a preferência dos investidores por mercados percebidos como mais previsíveis do ponto de vista político e com menor interferência governamental”, ele diz, em nota. “A diversificação entre diferentes mercados pode ajudar a mitigar os riscos associados à incerteza política em qualquer país específico.”
22/04/2025 12:44:40
— Valor Econômico
Botín: AL é vencedor relativo no atual cenário global e tendência é positiva para Brasil
Tesouro fará leilão extraordinário de NTN-B nesta quarta-feira (23)
Ibovespa avança, acompanhando valorização das bolsas globais; Vale sobe
Galípolo: Não há alinhamento em relação ao regime trabalhista dos servidores do BC
Galípolo: ‘Tarifaço’ é terceiro desafio para Powell
BC vende oferta integral de 20 mil contratos de swap cambial em leilão de rolagem
Tesouro vende lote integral de 900 mil LFT em leilão
Ações da semana: Direcional e TIM estão perto de ciclo de alta de até 30%, diz análise gráfica
Construtora ganhou impulso com noticiário da faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, enquanto a operadora de telecomunicações vai bem com maior eficiência operacional e promessa de dividendos
Tesouro vende lote integral de 600 mil NTN-B em leilão
Galípolo: Brasil precisará adotar um novo modelo para obter recursos ao crédito imobiliário
Bitcoin embarca na tese de ‘ouro digital’ e volta a ser negociado acima de US$ 90 mil
Galípolo: Economia brasileira mostra dinamismo excepcional e está bastante aquecida
FMI: Riscos à estabilidade financeira global aumentaram e podem provocar correções adicionais nos ativos
Ibovespa se afasta das mínimas com abertura mais positiva em NY
Americana Fiserv compra fintech Money Money e tem metas ousadas para o Brasil
Galípolo: Impacto da guerra tarifária ainda causa muita incerteza no mercado global
Tesouro oferta hoje 900 mil LFT e 600 mil NTN-B em leilão
ABERTURA: Bolsas de NY abrem em alta à espera de dirigentes do Fed e balanços
As principais bolsas de Nova York abrem em alta nesta terça-feira (22) em meio aos embates entre Donald Trump e o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Os índices têm um aparente movimento de correção após as perdas acima de 2% registradas ontem. Os agentes financeiros também aguardam as divulgações de resultados trimestrais de empresas como a Tesla e os discursos de dirigentes do banco central americano.
Próximo às 10h33 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,07%, aos 38.577,81 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 1,01%, aos 5.210,27 pontos. O Nasdaq tinha valorização de 1,18%, aos 16.057,38 pontos.
Os setores de tecnologia (1,16%) e finanças (1,45%) registraram alguns dos melhores desempenhos até agora, com destaque para as ações da Tesla, que avançam 2,05% antes da divulgação de seus resultados trimestrais, após o fechamento do mercado. Os ativos da GE Aerospace também tinham forte alta, de 3,53%, depois de a empresa reportar lucro ajustado por ação de US$ 1,49 sobre receita de US$ 9,94 bilhões.
Os agentes financeiros ficarão de olho em possíveis direcionamentos nos discursos de dirigentes do Fed, que se estendem desde a abertura dos negócios até depois do fechamento.
O presidente da distrital de Filadélfia, Patrick Harker, participa de evento às 10h30. Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, fala às 14h40. O presidente do Fed Richmond, Thomas Barkin, também participa de evento hoje, às 15h30, e a diretora da autarquia Adriana Kugler discursa sobre a transmissão da política monetária às 19h.
Apesar da situação crítica dos mercados nas últimas semanas e do lobby agressivo do governo americano por uma redução nos juros pelo Fed, Steven Ricchiuto, da Mizuho Americas, não enxerga que o banco central americano cortará os Fed Funds tão rapidamente.
“Quatro cortes adicionais nas taxas, começando já em junho, parece ser uma tarefa difícil, visto que o Fed está mais preocupado com os riscos de alta para a inflação do que com a possível perda de empregos devido às políticas do governo Trump”, disse o economista.
A bateria de eventos e discursos de dirigentes do Fed acontecem após Trump ter criticado a atuação do banco central americano e ter indicado ao mercado que estaria considerando demitir Powell, o que levou a uma preocupação sobre a independência da autarquia e uma consequente queda nas bolsas.
22/04/2025 10:38:35
— Valor Econômico
ABERTURA: Ibovespa recua com Petrobras e tensão entre Trump e Powell no radar
O Ibovespa recua nesta terça-feira, pressionado pela queda das ações da Petrobras. O índice se ajusta ao movimento de queda das bolsas globais visto na véspera, após críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Assim, os investidores devem acompanhar declarações dos dirigentes do banco central americano, hoje, em meio às incertezas sobre a independência da instituição.
Por volta das 10h20, o índice caía 0,60%, aos 128.879 pontos, enquanto a máxima do dia foi de 129.653 pontos, e a mínima atingiu os 128.787 pontos. No horário citado, o volume projetado do índice era de R$ 13,6 bilhões. No exterior, o futuro do S&P 500 tinha alta de 1,06% e o Stoxx 600 cedia 0,48%.
As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras cediam 1,39% e 1,87%, respectivamente, na contramão da alta do petróleo no mercado internacional. Já o papel ON da Vale operava em leve queda de 0,15%. Entre as maiores baixas, RD Saúde ON caía 3,53%.
22/04/2025 10:25:50
— Valor Econômico
ABERTURA: Ambev ON opera em baixa de 1,00%, aos R$ 13,86
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
ABERTURA: BTG UNT opera em baixa de 1,15%, aos R$ 34,33
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
ABERTURA: Santander UNT opera em baixa de 0,78%, aos R$ 26,52
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
Estrangeiros retiram R$ 1,1 bilhão da B3 em 16 de abril e acumula saldo negativo no ano pela primeira vez
ABERTURA: Ibovespa opera em baixa de 0,01%, aos 129.642 pontos
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
ABERTURA: Vale ON opera em alta de 0,47%, aos R$ 53,13
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
ABERTURA: WEG ON opera em alta de 0,26%, aos R$ 46,07
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
ABERTURA: Itaú PN opera em baixa de 0,34%, aos R$ 32,64
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
ABERTURA: Bradesco PN opera em baixa de 0,94%, aos R$ 12,66
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
ABERTURA: Petrobras PN opera em baixa de 0,10%, aos R$ 30,82
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
ABERTURA: Banco do Brasil ON opera em baixa de 0,22%, aos R$ 27,37
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
PRÉ-ABERTURA: Bolsas de NY devem abrir em alta em movimento de correção e à espera de discursos de dirigentes do Fed
Os índices futuros das principais bolsas de Nova York operam em alta na manhã desta terça-feira (22), em um aparente movimento de correção após as perdas acima de 2% ontem em Wall Street. Os agentes financeiros ficam à espera dos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e atentos a possíveis novas retaliações de Donald Trump ao presidente do banco central americano, Jerome Powell.
Próximo às 9h55 (horário de Brasília), o índice futuro de Dow Jones subia 1%, aos 38.710 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 0,99%, aos 5.236,25 pontos. O Nasdaq tinha valorização de 1,11%, aos 18.121,00 pontos.
Às vésperas da divulgação de seus resultados trimestrais hoje, as ações da Tesla avançavam 1,03% no pré-mercado. As ações de tecnologia mostram um movimento de recuperação hoje após as quedas registradas no último pregão, com os ativos da Nvidia ganhando 1,31% e da Meta subindo 1,06%.
Os lucros estão bons até agora (principalmente do setor financeiro), mas espera-se que mais empresas retirem seus guidances (projeções de resultados)”, disse Liz Ann Sonders, estrategista-chefe de investimentos da Charles Schwab.
A agenda do dia conta com discursos de uma série de dirigentes do Fed, começando às 10h com o vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, discursando sobre o duplo mandato, enquanto o presidente da distrital de Filadélfia, Patrick Harker, participa de evento às 10h30. Os eventos seguem durante a tarde, com Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, falando às 14h40.
O presidente do Fed Richmond, Thomas Barkin, também participa de evento hoje, às 15h30, e a diretora da autarquia, Adriana Kugler, discursa sobre a transmissão da política monetária às 19h.
A série de eventos e discursos de dirigentes do Fed acontecem após Trump ter indicado ao mercado que estaria considerando demitir Powell, o que deixou o mercado temeroso com relação à independência do banco central americano. O republicano reiterou suas críticas à autarquia ontem, afirmando que a economia dos EUA poderia desacelerar a menos que as taxas de juros sejam reduzidas imediatamente.
22/04/2025 10:02:20
— Valor Econômico
Preço do café segue sendo vilão: alta se aproxima de 80% no acumulado de 12 meses; confira
Levantamento de 12 meses feito pela Inteligência Financeira mostra que o preço do café tem substancial aumento: explicação passa pelo Vietnã
Petróleo engata recuperação, mas tensões comerciais ainda preocupam investidores
PRÉ-ABERTURA: Ibovespa ronda estabilidade com críticas de Trump a Powell no radar
O Ibovespa futuro ronda a estabilidade antes do início dos negócios à vista nesta terça-feira. A bolsa brasileira pode passar por algum ajuste na volta do feriado prolongado, após a queda firme dos índices globais na véspera.
Em meio a uma agenda fraca de indicadores, os investidores devem monitorar novos comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre sua política tarifária e críticas ao Federal Reserve (Fed).
Por volta das 9h30, o Ibovespa futuro subia 0,01% aos 131.935 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P 500 ganhava 0,74% e o Stoxx 600 tinha queda de 0,65%. O fundo de índice EWZ, que espelha o mercado brasileiro em Wall Street, subia 0,63% no pré-mercado em Nova York, os recibos de ações (ADRs) da Vale avançavam 0,99% e os da Petrobras tinham alta de 0,77%.
As críticas de Trump ao presidente do Fed, Jerome Powell, derrubaram onem as bolsas globais e colocaram dúvidas sobre a independência do banco central americano. A postura aumentou as incertezas em relação à confiança com os ativos do país, mas a falta de novidades nesta terça dá espaço para alguma correção nos mercados americanos. É nesse cenário que os agentes financeiros monitoram as declarações dos dirigentes do Fed ao longo do dia.
Já a alta dos preços de commodities no exterior pode beneficiar o Ibovespa, após uma queda firme das ações ligadas a matérias-primas nas últimas semanas. O petróleo Brent subia 1,15%, enquanto o minério de ferro encerrou em alta de 0,21% em Dalian, com a expectativa de que novos estímulos à economia chinesa devam ser anunciados ainda neste mês.
Entre os destaques corporativos, o BTG Pactual negocia com a Investimentos e Participações em Infraestrutura (Invepar) a aquisição da concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A informação foi publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
22/04/2025 09:41:47
— Valor Econômico
ABERTURA: Dólar tem leve queda com mercado atento ao exterior
O câmbio doméstico dá início à sessão desta terça-feira com leve queda do dólar contra o real, em um movimento alinhado a outras moedas de mercados emergentes e em um ajuste após a forte desvalorização da moeda americana durante o feriado de Tiradentes. O real, porém, exibe um movimento limitado de apreciação, após ter se valorizado de forma expressiva na semana passada.
Por volta de 9h20, o dólar era negociado a R$ 5,7955, em queda de 0,15% no mercado à vista. O dólar futuro para maio recuava 0,15%, a R$ 5,8040.
Ao longo do dia, discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) devem ser acompanhados de perto pelos investidores após as ameaças recentes feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao banco central americano. Ontem, a moeda americana perdeu força de forma generalizada na medida em que temores em relação à independência do Fed começaram a entrar no preço dos ativos americanos.
22/04/2025 09:26:42
— Valor Econômico
ABERTURA: Juros futuros têm leve queda de olho em tensão entre Trump e o Fed
Os juros futuros recuam em ritmo modesto no início do pregão desta terça-feira, o primeiro após o feriado prolongado de Páscoa. O mercado opera de olho nas críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à presidência de Jerome Powell no Federal Reserve (Fed). O episódio provocou um estresse amplo nos mercados globais no começo desta semana, e as taxas domésticas se ajustam hoje, com viés de queda concentrado nos vértices de curto prazo da curva a termo.
Por volta de 9h25, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 recuava de 14,745%, do ajuste anterior, para 14,715%; a do DI de janeiro de 2027 cedia de 14,21% para 14,15%; a do DI de janeiro de 2029 baixava de 14,03% a 14,005%; e a do DI de janeiro de 2031 oscilava de 14,28% a 14,27%.
Nos Estados Unidos, a taxa da T-note de dez anos tinha leve queda de 4,414% a 4,399%.
Além da tensão entre Trump e o banco central americano, os investidores reagem ao relatório Focus desta semana, que exibiu um ajuste relevante das expectativas de inflação de curto prazo. A projeção para o IPCA de 2025 caiu de 5,65% para 5,57%.
22/04/2025 09:26:54
— Valor Econômico
ABERTURA: Dólar Futuro para 02/05/2025 abre sessão com baixa de 0,19% a R$ 5.802,000
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
ABERTURA: Dólar Comercial abre com baixa de 0,18%, a R$ 5,7936
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
ABERTURA: Ibovespa Futuro abre com alta de 0,09%, aos 132.040 pontos
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
PRÉ-ABERTURA: Dólar e juros futuros devem ter dia de ajuste após feriado com tensão entre Trump e o Fed
Os mercados de câmbio e de juros futuros devem se ajustar nesta terça-feira aos movimentos vistos na sessão de ontem, quando não houve negócios no Brasil devido ao feriado de Tiradentes. Ontem, o dólar enfrentou forte queda contra outras moedas principais, enquanto as taxas dos Treasuries de longo prazo subiram com força. Embora o movimento seja parcialmente revertido nesta manhã no exterior, os reflexos do pregão de ontem podem ter efeito no comportamento do real e dos juros futuros locais.
A agenda desta terça-feira é fraca tanto no Brasil quanto no exterior, o que joga o foco dos agentes financeiros para os diversos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) esperados ao longo do dia. Além disso, possíveis novas críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Jerome Powell e ao Fed também devem ser monitoradas pelos agentes financeiros e podem influenciar a dinâmica dos ativos domésticos.
Especificamente nos mercados de juros, o dia deve ser de atenção aos leilões nos EUA e no Brasil. Por aqui, após a emissão mais fraca da NTN-Bs na semana passada, o mercado monitora a atuação do Tesouro Nacional. Já nos EUA, a demanda por T-notes de dois anos deve ser observada com atenção, após o fraco desempenho dos Treasuries na sessão de ontem, sobretudo nos prazos mais longos, o que conferiu à curva de juros americana um aumento relevante da inclinação.
Por volta de 8h50, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de outras seis moedas fortes, subia 0,08%, aos 98,355 pontos, após ter ido à mínima em três anos na sessão de ontem. Entre moedas emergentes, o dólar recuava 0,41% contra o peso mexicano; subia 0,04% em relação à rupia indonésia; e recuava 0,33% frente ao rand sula-fricano. Já no mercado de Treasuries, a taxa da T-note de dez anos caía 1,2 ponto-base, ao passar de 4,414% para 4,402%.
22/04/2025 08:54:33
— Valor Econômico
Pressão de Trump sobre o Fed é contraproducente e pode ter ‘efeito reverso’, diz ex-dirigente Jeffrey Lacker
Ouro tem forte alta em meio a críticas de Trump ao Fed e demanda asiática
Bolsas da Europa recuam em retorno de feriado; ações de tecnologia caem
Rendimentos dos Treasuries avançam enquanto Trump pondera saída antecipada de Powell
FECHAMENTO: Bolsas da Ásia têm sinal misto; Tóquio recua seguindo Wall Street
As bolsas da Ásia fecharam sem direção comum, com Tóquio e Seul em queda seguindo as perdas de ontem em Wall Street e com ganhos nos mercados chineses, na medida em que os investidores aguardam a próxima reunião do Politburo chinês, provavelmente realizada ainda esta semana.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em queda de 0,17% a 34.220,60 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,07% a 2.486,64 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,78% a 21.562,32 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto teve alta de 0,25% a 3.299,75 pontos.
As ações caíram em Nova York no pregão de ontem após as críticas de Donald Trump ao presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, levando a preocupações com a independência do banco central, ao mesmo tempo em que não havia sinais de progressos nas negociações comerciais globais.
Na China, a reunião do Politburo de abril “será um espaço para uma reavaliação da situação tarifária e para a formulação de políticas de compensação”, escrevem os estrategistas do Citi, em relatório. Pensando no longo prazo, afirmam eles, o Politburo não deve adotar uma abordagem agressiva, e a expectativa é por esforços para apoiar preços dos ativos, especialmente ações e imóveis, e estímulos fiscais adicionais, entre outras medidas.
22/04/2025 07:37:50
— Valor Econômico
AGENDA DO DIA: Focus e dirigentes do Fed são destaque
Os participantes do mercado devem acompanhar a divulgação do Boletim Focus, do Banco Central.
No exterior, os discursos de diversos dirigentes do Federal Reserve (Fed) concentrarão as atenções dos investidores.
Veja, abaixo, os principais destaques desta terça-feira:
BC divulga boletim Focus da semana – O Banco Central (BC) divulga, às 8h25, o Boletim Focus da semana encerrada em 17 de abril. A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação medida pelo IPCA em 2025 se manteve novamente estável em relação à semana imediatamente anterior, em 5,65%. Para 2026, também ficou estável, em 4,50%. Para 2027, seguiu em 4,00%. Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana manteve-se em 15% no fim de 2025, em 12,50% no fim de 2026, e em 10,50% em 2027. A mediana para o PIB em 2025 subiu de 1,97% para 1,98%. Para 2026, avançou, de 1,60% para 1,61%, e, para 2027, se manteve em 2,00%. A mediana para o dólar no fim de 2025 foi mantida em R$ 5,90. Para 2026, foi reduzida de R$ 5,99 para R$ 5,97. Para 2027, passou de R$ 5,90 pra R$ 5,89.
Tesouro realiza leilão tradicional de LFT e NTN-B – A Secretaria do Tesouro Nacional faz às 11h45 leilão tradicional de Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B). As LFT vencem em 1º de março de 2028 e 1º de junho de 2031. As NTN-B, em 15 de agosto de 2030, 15 de maio de 2035 e 15 de agosto de 2060. A liquidação financeira dos papeis ocorrerá na quarta-feira.
Secex apresenta balança comercial da terceira semana de abril – A Secretaria de Comércio (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) apresenta, às 15h, o resultado da balança comercial referente à terceira semana de abril. Na segunda semana, a balança registrou superávit de US$ 1,60 bilhão, resultado de exportações de US$ 6,88 bilhões e importações de US$ 5,28 bilhões no período. Em abril, o superávit da balança soma US$ 3,19 bilhões. Em 2025, totaliza US$ 13,17 bilhões.
FMI divulga relatório – Às 10h, o Fundo Monetário Internacional divulga o relatório de perspectivas econômicas.
Fed/Jefferson participa de evento – Às 10h, o vice-presidente do banco central dos Estados Unidos, Philip Jefferson, participa de evento.
Fed/Harker participa de evento – Às 10h30, o presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, participa de evento.
Tesouros dos EUA faz leilão – Às 14h, o Tesouro dos Estados Unidos faz leilão US$ 69 bilhões em T-notes de 2 anos.
Fed/Kashkari participa de evento – Às 15h, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, participa de evento.
Fed/Barkin participa de evento – Às 15h30, o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, participa de evento.
Fed/Kugler discursa sobre transmissão da política monetária – Às 19h, a conselheira do Fed Adriana Kugler faz discurso sobre transmissão da política monetária.
Lula recebe presidente do Chile – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe às 10h o presidente do Chile, Gabriel Boric, para a assinatura de atos entre os países. Às 12h30 haverá entrevista coletiva conjunta seguida de almoço entre os líderes. Às 15h30, Lula recebe o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza. Às 16h recebe a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Às 16h30 recebe o chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Marco Aurélio Marcola. Às 18h participa do encerramento do Foro Empresarial Chile-Brasil.
Haddad tem reuniões com Susep e Embrapii – Às 9h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de reunião com Alessandro Octaviani, superintendente da Superintendência de Seguros Privados, na sede da Susep. Às 15h, Haddad participa de reunião com Alvaro Toubes Prata, diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), na sede do ministério.
Galípolo vai a comissão do Senado – O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, participará de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal das 10h às 13h de terça-feira. Depois, às 13h, Galípolo participa de almoço com o presidente do Chile, Gabriel Boric. De noite, se desloca para Washington, Estados Unidos, onde deve participar das reuniões de primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) durante a semana.
Diretores do BC vão a eventos nos EUA – Em Washington, o diretor de política econômica, Diogo Guillen, participa de reunião da Rede de Bancos Centrais e Ministros de Finanças organizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Em Nova York, o diretor de política monetária, Nilton David, terá uma reunião com representantes da Credit Agricole Corporate & Investment Bank às 11h no horário local. A chefe global de cobertura de instituições oficiais, Emmanuelle Trochu, a chefe de cobertura global e banco de investimento, Stephane Publie, e a diretora de soluções de derivativos corporativos, Michelle Tomaselli, devem participar. Às 14h no horário local, David ainda tem audiência com investidores organizada pela Barclays. A lista de participantes tem representantes da BlackRock, Citadel Asset Management, Pimco, entre outros. Também em Nova York, o diretor de assuntos internacionais e gestão de riscos corporativos, Paulo Picchetti, participa do Conselho Consultivo para as Americas (CCA) promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). O diretor de regulação, Gilneu Vivan, tem reunião com o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alessandro Serafin Octaviani, às 17h. Os demais diretores têm previsão de despachos internos.
22/04/2025 07:20:31
— Valor Econômico
Dólar no exterior ronda estabilidade em meio a preocupações com independência do Fed
Bolsas da Ásia operam em queda, com perdas em ações de bancos; Xangai é exceção
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal da Inteligencia Financeira no WhatsApp agora.
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com redacaoif@inteligenciafinanceira.com.br