Secretário de Orçamento prevê sobra de R$ 3,9 bi para meta fiscal de 2026

Clayton Montes afirmou que entre 2025 e 2026 as despesas primárias do governo federal se mantêm na casa dos 18,9% do Produto Interno Bruto (PIB)

O secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes, afirmou que o governo trabalha com sobra de R$ 3,9 bilhões para cumprir a meta de resultado primário para 2026.

A afirmação foi feita na entrevista coletiva concedida para detalhar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, divulgado hoje pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).

A meta de superávit primário do ano que vem é de R$ 34,3 bilhões, enquanto a projeção é de superávit de R$ 38,2 bilhões.

Na entrevista, o secretário destacou que a queda dos gastos discricionários prevista no PLDO para os próximos anos é fruto da expansão das despesas obrigatórias.

Gastos discricionários são aqueles que podem ser cortados livremente, como investimentos e custeio.

Montes destacou a importância de o governo federal “aprofundar a revisão de gastos obrigatórios”.

“O Executivo vem trabalhando nesse ponto”, disse, citando como exemplo revisões no Benefício de Prestação Continuada (BPC). O PLDO prevê R$ 140,1 bilhões em gastos com BPC no ano que vem, contra R$ 119,1 bilhões neste ano.

Ele ainda afirmou que entre 2025 e 2026 as despesas primárias do governo federal se mantêm na casa dos 18,9% do Produto Interno Bruto (PIB), que é “o patamar [médio] histórico”.

*Com informações do Valor Econômico

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