Morre Mario Vargas Llosa, Nobel e ícone da literatura latino-americana

O escritor peruano foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 2010, mas ganhou notoriedade ainda jovem com seus escritos cortantes sobre a corrupção enraizada em seu país

Mario Vargas Llosa, o romancista peruano que combinou realismo cru com erotismo lúdico e retratos da luta pela liberdade individual na América Latina, além de escrever ensaios que o tornaram um dos comentaristas políticos mais influentes do mundo hispânico, morreu no domingo (13), em Lima, aos 89 anos. Sua morte foi anunciada em um comunicado nas redes sociais por seus filhos, Álvaro, Gonzalo e Morgana.

Laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 2010, ele ganhou notoriedade ainda jovem com visões cortantes e repletas de gírias da corrupção, dos compromissos morais e da crueldade enraizada no Peru. E se juntou a um grupo de escritores que incluía o colombiano Gabriel García Márquez e o argentino Julio Cortázar, que se tornaram célebres nos anos 1960 como membros da “geração do boom literário” da América Latina.

O escritor traçou seu caminho como pensador político conservador — frequentemente divisivo— e como romancista, que transformou episódios de sua vida pessoal em livros que repercutiram muito além das fronteiras de seu país.

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