Juros futuros abrem a semana em queda diante de sinais de Trump menos agressivo
Os juros futuros seguem o movimento externo e anotam queda robusta no início do pregão desta segunda-feira. O movimento é concentrado nos vértices de longo prazo da curva a termo e ocorre em meio a uma redução do prêmio de risco global após sinais de uma postura menos agressiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à guerra comercial com a China, com a exclusão de smartphones e eletrônicos das tarifas recíprocas.
Em um dia de agenda esvaziada de indicadores sobre a economia doméstica, o foco deve seguir nas movimentações do governo americano e chinês, bem como em comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed).
Por volta de 9h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha baixa de 14,755%, do ajuste anterior, a 14,715%; a do DI de janeiro de 2027 recuava de 14,36% para 14,29%; a do DI de janeiro de 2029 cedia de 14,265% a 14,17%; e a do DI de janeiro de 2031 anotava queda de 14,535% para 14,44%.
Nos Estados Unidos, as taxas dos Treasuries também recuam em toda a extensão da curva, com o rendimento da T-note de dez anos em baixa de 4,494% a 4,449%.
Sem novidades, o relatório Focus desta segunda-feira mostrou estabilidade das projeções para o IPCA e a taxa Selic para o fim de 2025, 2026 e 2027. A expectativa do mercado para o PIB, no entanto, sofreu leve ajuste de alta para este ano e o próximo.
*Com informações do Valor Econômico
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