IGP-10 cai 0,22% em abril, mas alerta para alta de preços em serviços

Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,22% nos quatro primeiros meses de 2025 e de 8,71% em 12 meses

A inflação para o mês de abril, medida pelo Índice Geral de Preços–10 (IGP-10), caiu 0,22%, depois de ter subido 0,04% em março, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre—FGV).

Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,22% nos quatro primeiros meses de 2025 e de 8,71% em 12 meses. Em abril de 2024, o IGP-10 havia caído 0,33% e apresentava queda acumulada de 3,81% em 12 meses.

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“Dentre os itens do IPA com as maiores contribuições para a queda do IGP-10 estão commodities como: café, proteínas e minerais metálicos. Já no IPC, passagem aérea, arroz e tarifa de energia elétrica influenciaram a desaceleração nos preços ao consumidor. Por fim, os preços da Construção avançaram sob impacto do aumento nos preços da mão de obra.”, afirmou Matheus Dias, economista do FGV Ibre.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), com peso de 60% no IGP-10, teve nova queda, de 0,47% em abril, depois de ceder 0,26% em março. O grupo de Bens Finais desacelerou para 0,22% em abril, após registrar alta de 1,12% em março.

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Com peso de 30% no IGP-10, o IPC subiu 0,42% em abril, de 1,03% em março. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice, seis apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: Habitação (2,77% para 0,31%), Transportes (1,03% para 0,39%), Alimentação (1,31% para 1,06%), Despesas Diversas (0,84% para 0,20%), Vestuário (0,24% para 0,02%) e Comunicação (0,40% para 0,29%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,98% para -0,69%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,59%) exibiram avanços em suas taxas de variação.

Com os 10% restantes no peso IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve avanço de 0,45%, de 0,43% em março.

Dentre os três grupos constituintes do INCC, Materiais e Equipamentos passou para 0,24% em abril, de 0,52%; Serviços ficou em 0,39%, de 0,18%; e Mão de Obra registrou 0,74%, de 0,36%.

*Com informações do Valor Econômico

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