Haddad fala em ’14º salário’ com aumento da isenção de Imposto de Renda
Proposta do governo amplia faixa de isenção do IR para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a isenção de Imposto de Renda (IR) vai gerar uma economia de “quase um décimo quarto salário” ao trabalhador no final do ano.
O governo apresentou na terça-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, a ampliação da faixa de isenção de Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. A ampliação da faixa de isenção de Imposto de Renda foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Décimo quarto salário
Acompanhado de Lula e do vice, Geraldo Alckmin, Haddad frisou que a medida visa gerar renda ao trabalhador mais pobre. “Isenção de IR vai significar quase um décimo quarto salário para o trabalhador”, disse durante a visita da comitiva à fábrica da Toyota, em Sorocaba (SP).
O aumento da isenção de IRPF é uma promessa de campanha e uma aposta do governo para tentar melhorar a popularidade do presidente, em baixa nos últimos meses, já que beneficia a classe média.
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Atualmente, a faixa de isenção de Imposto de Renda está em R$ 2.824, menos do que dois salários mínimos. O governo prometeu corrigir a faixa para R$ 3.036, o equivalente a dois salários mínimos, ainda neste ano. Para compensar a perda de arrecadação, estimada em R$ 27 bilhões em 2026, a equipe econômica pretende taxar quem ganha mais de R$ 50 mil por mês.
Novo crédito consignado
Haddad voltou a falar do consignado para os trabalhadores do setor privado. Segundo ele, a proposta visa estimular a economia e facilitar o acesso ao crédito para trabalhadores com carteira assinada. “Os trabalhadores celetistas vão aumentar o poder de compra de quem trabalha”, afirma. O crédito consignado de 2% ao mês, que não é barato, mas é um terço do que os bancos cobram.
Os trabalhadores poderão acessar a plataforma digital do governo para visualizar e comparar ofertas de crédito, permitindo a escolha da opção mais vantajosa. O limite de comprometimento será de até 35% do salário bruto, incluindo benefícios, abonos e comissões.
*Com informações do Valor Econômico