Durigan: Governo arrumou o fiscal e vai enfrentar debate sobre isenção do IR

Secretário da Fazenda reforçou a necessidade de aprovação das "duas pernas" da proposta, ou seja, da ampliação da isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil, com a medida de compensação proposta - a taxação das rendas mais altas

Dario Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda. Foto: Washington Costa/MF
Dario Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda. Foto: Washington Costa/MF

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta sexta-feira (21) que o governo já arrumou a casa do “ponto de vista fiscal”, o que lhe dá “credibilidade” para enfrentar o debate da reforma do Imposto de Renda (IR).

“Não é um debate sobre fiscal, se a gente fizesse [a reforma da renda] antes, seríamos acusados disso. Agora, a gente já arrumou a casa do ponto de vista fiscal, tanto que a não vamos abrir nenhum flanco de impacto para a Receita Federal [com a reforma do IR]. É um debate de justiça social”, disse Durigan em entrevista à Carta Capital

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“O melhor momento para se fazer isso é agora. A gente avançou na construção de um país melhor. Isso tudo nos dá força e mostra o quanto o governo tem credibilidade e seriedade para enfrentar esse debate”, completou o número 2 da Fazenda.

Necessidade das ‘duas pernas’ da proposta

Ele reforçou a necessidade de aprovação das “duas pernas” da proposta, ou seja, da ampliação da isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil, com a medida de compensação proposta – a taxação das rendas mais altas.

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“Eu acredito na mobilização, acredito no convencimento das pessoas. Eu acho que as pessoas têm força, que a rua tem força, acho que os sindicatos têm força para mobilizar e, no mínimo, constranger aqueles mais poderosos a dizer: eu vou ter que dar a minha contribuição mínima para que a gente tenha um país minimamente justo”, disse Durigan.

O secretário também comentou que, caso aprovada no Congresso Nacional a reforma do IR, essa será uma “entrega maiúscula”, abrindo “caminho para novas mexidas no futuro” no tema da renda.

*Com informações do Valor Econômico

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