CEO do JPMorgan: chance de recessão nos EUA é de 50% e empresas estão ‘esperando para ver’

Para Jamie Dimon, as empresas estão adotando uma estratégia de 'esperar para ver' no que diz respeito à questão das tarifas e estão retraindo sua atividade

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan. Foto: Marco Bello/Reuters
Jamie Dimon, CEO do JPMorgan. Foto: Marco Bello/Reuters

O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, afirmou nesta sexta-feira que um dos economistas do banco atribui probabilidade de 50% de a economia americana entrar em recessão.

Na quarta-feira, em entrevista ao canal de TV Fox Business, Dimon já havia dito que uma recessão era provável diante da imposição de tarifas comerciais pelo presidente americano, Donald Trump, e de suas consequências no comércio global.

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Os analistas de Wall Street estão reduzindo suas projeções para o índice S&P 500 e devem continuar nesse movimento se a economia desacelerar mais, afirmou Dimon hoje em teleconferência de resultados.

De acordo com Dimon, as empresas estão adotando uma estratégia de “esperar para ver” no que diz respeito à questão das tarifas e estão retraindo sua atividade.

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Isso está afetando a atividade de estruturação de operações no mercado, especialmente para companhias de médio porte, além de contratações, acrescentou.

Mercado espera mais clareza sobre situação da economia nos EUA

A temporada de balanços do primeiro trimestre nos Estados Unidos começou e é provável que as companhias retirem suas projeções para o ano à medida que esperam mais clareza sobre a situação e sobre a evolução do consumo, afirmou o executivo.

Na teleconferência, Dimon também esclareceu que apoia a adoção de tarifas que protejam a segurança nacional, mas lembrou que segurança nacional “é uma pequena parte do comércio”.

O executivo havia dito em janeiro que as tarifas eram uma arma econômica valiosa, no que parecia ser uma mudança em relação a comentários anteriores feitos pelo executivo.

Agora, o CEO do J.P. Morgan disse que se arrepende desse comentário feito em janeiro, porque ele se referia particularmente a tarifas relacionadas à segurança nacional, para itens como materiais de terras raras, penicilina, ingredientes médicos e semicondutores. “Não mudei minha visão sobre isso”, afirmou.

*Com informações do Valor Econômico

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