Caged: Brasil bate recorde mensal e abre quase 432 mil vagas com carteira assinada em fevereiro
O mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida de 431.995 vagas com carteira assinada em fevereiro, o maior resultado da história.
Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado de fevereiro ficou acima da estimativa mediana de instituições financeiras, gestoras de recursos e consultorias consultadas pelo Valor Data, de abertura líquida de 225 mil vagas. As projeções, todas positivas, iam de 170 mil a 330 mil.
O maior resultado da história até então havia sido em fevereiro de 2021, quando houve a abertura de 397,71 mil vagas.
Foram registradas 2.579.192 admissões contra 2.147.197 desligamentos no mês passado. O salário médio de admissão ficou em R$ 2.205,25, enquanto o salário médio de demissão foi de R$ 2.300,63.
Em fevereiro do ano passado houve a abertura líquida de 307.554 vagas.
Os cinco setores da economia tiveram abertura líquida de postos formais de trabalho em fevereiro: serviços (254.812); agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (19.842); indústria geral (69.884); construção (40.871); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (46.587).
As cinco regiões do país também apresentaram geração líquida de vagas formais em fevereiro: Sudeste (228.432), Sul (99.996), Centro-Oeste (45.657), Nordeste (37.090) e Norte (20.766).
Nos dois primeiros meses de 2025, a abertura de vagas formais totaliza 576.081, superior ao número nos dois primeiros meses de 2024, quando houve abertura líquida de 480.733 vagas.
Trabalho intermitente
O Brasil gerou liquidamente em fevereiro 104.902 postos de trabalho intermitente, de aprendizes, temporários, contratados por Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física ou com carga de até 30 horas. O número foi resultado de 398.027 admissões e 23.125 desligamentos.
No acumulado deste ano, houve abertura líquida de 146.079 postos não típicos de trabalho.
*Com informações do Valor Econômico
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