Brasil desafia cenário global: crescimento econômico apesar de Selic alta
O vice-presidente Geraldo Alckmin destaca o crescimento econômico do Brasil apesar da alta taxa de juros Selic, expressando confiança em sua rápida queda.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou neste domingo (18) que o Brasil é um fenômeno, porque cresce em meio a uma taxa de juros elevadíssima. Além disso, ele disse ter confiança de que a taxa Selic, da mesma forma que cresceu, possa cair rapidamente.
A declaração foi dada após a missa inaugural do pontificado de Leão XIV, no Vaticano. O vice-presidente representou o Brasil na ocasião.
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Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 7 de maio, o Banco Central (BC) elevou em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros, que chegou a 14,75%. Esse é o maior nível da Selic desde agosto de 2006.
“Agora, nós temos confiança de que, da mesma forma que cresceu, possa a Selic cair rapidamente, porque ela tem dois efeitos muito ruins, um no PIB e outro na dívida pública”, ressaltou o vice-presidente da República.
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Fatores mais favoráveis para o País
Na avaliação de Alckmin, fatores que pressionaram a inflação do Brasil, como a alta do dólar e a seca, hoje estão mais “favoráveis”.
“E alguns fatores que levaram ao crescimento da inflação, como a questão do dólar, que foi parar em R$ 6,20, hoje está em R$ 5,70. Caiu. E a outra foi a seca, que levou a um aumento de preço dos alimentos. Hoje, o clima está bom, nós devemos ter uma safra muito grande”, afirmou.
Alckmin também voltou a falar que, embora o Brasil tenha ficado com a alíquota de 10% no tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a taxação não é boa para ninguém. Segundo ele, o caminho para solucionar a questão é o diálogo.
“Então, nós temos feito esse diálogo e estamos avançando nesse diálogo. Quanto mais nós estimularmos o livre comércio, o conjunto da sociedade ganha”, disse.
*Com informações do Valor Econômico