Ativos americanos sofrem em meio à desconfiança na economia dos EUA

Em meio à guerra comercial e temores de recessão, o dólar americano registra mínimas de três anos e ativos americanos caem no início do pregão
🤖 Leia o resumo feito pelo Flash, nossa ferramenta de Inteligência Artificial
  • Ativos americanos caem com temores de recessão e guerra comercial.
  • DXY atinge mínima de três anos, caindo 1,26% para 99,70 pontos.
  • Rendimento dos Treasuries sobe após retaliação tarifária da China.
  • Dólar desvaloriza contra diversas moedas, incluindo real (1,05%).
  • Índices futuros reagem positivamente a notícia de reunião entre EUA e UE sobre tarifas.
LER RESUMO

Em meio à desconfiança do mercado com a saúde da economia dos Estados Unidos, devido à escalada da política tarifária e temores de recessão, ativos americanos desempenham mal no início do pregão desta sexta-feira (11), após retaliação tarifária da China.

Próximo às 9h20 (horário de Brasília), o DXY, índice que mede o desempenho do dólar americano frente a uma cesta de moedas estrangeiras, chegava às suas mínimas de três anos, caindo 1,26% aos 99,70 pontos.

Após Pequim retaliar contra os Estados Unidos no mais recente capítulo da guerra comercial, elevando a tarifa cobrada de produtos americanos de 84% para 125%, o rendimento dos Treasuries subiam.

No horário citado, o rendimento do T-bond de 30 anos estava em 4,884%, de 4,864% no fechamento anterior. Para o vencimento de 20 anos, o yield estava em 4,925%, de 4,910% no fechamento anterior.

A divisa estrangeira também registrava queda generalizada contra seus pares, sejam eles emergentes ou de países desenvolvidos.

O dólar desvalorizou 0,77% frente ao franco suíço e 0,67% contra o iene japonês. Contra o real, a queda era de 1,05%. O câmbio americano também caía 0,06% contra o yuan offshore e 1,15% com relação ao peso mexicano.

Os índices futuros, por outro lado, reverteram o movimento de queda visto pela manhã, após notícias de que Maros Sefcovic, Comissário Europeu para o Comércio e Segurança Econômica, irá viajar para Washington no domingo e se reunirá com autoridades americanas na segunda-feira para chegar a um acordo sobre tarifas, reportou a Reuters.

*Com informações do Valor Econômico

Leia a seguir

Pular para a barra de ferramentas