Agenda ESG 2025 tem tudo para decolar no Brasil em 2025; entenda os motivos

Dessa maneira, no Brasil a agenda ESG deu passos importantes. Mas a consolidação desse trabalho passa por ações efetivas em 2025

Ano novo, vida nova! Quem nunca ouviu essa expressão na virada do ano? Ela é repleta de promessas de recomeço e transformação. Mas ela se aplica à agenda ESG? Talvez não exatamente.

Assim, 2024 foi um ano marcado por avanços significativos. Embora não na velocidade ideal ou no ritmo necessário para assim pavimentar o caminho para realizações ainda mais concretas em 2025.

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    Dessa maneira, no Brasil a agenda ESG deu passos importantes. Consolidou bases para o futuro. Dessa maneira, o destaque está no crescimento expressivo da indústria de fundos voltados ao investimento responsável.

    Mas também na realização da segunda emissão de títulos verdes soberanos e a aprovação do mercado de carbono. Esse um passo fundamental para regular emissões e incentivar práticas mais sustentáveis.

    Além disso, o País colocou em consulta pública uma proposta de taxonomia sustentável, que ajudará a direcionar investimentos para setores-chave. Assim, lançou a semente de um fundo florestal durante a COP. E reforçou seu compromisso com a preservação ambiental.

    COP29 trouxe acordo crucial

    Globalmente a COP29 trouxe um acordo crucial. Nele, países desenvolvidos se comprometeram a destinar US$ 300 bilhões anuais em financiamento climático para nações em desenvolvimento até 2035.

    Contudo, o setor privado terá um papel central nesse processo. Assim, a necessidade de capital ultrapassa esse montante, podendo alcançar mais de US$ 1 trilhão anuais. Dessa forma, a mobilização será essencial para viabilizar as transformações exigidas pela transição climática global.

    2025 será o ano da ação prática da agenda ESG

    Dessa maneira, 2025 2025 promete ser o ano da ação prática. Será o momento de transpiração, não apenas de inspiração. Afinal, as bases regulatórias estão bem estruturadas e as ferramentas de padronização de dados em expansão.

    Assim, o mercado de carbono será um dos grandes focos no Brasil, com esforços para conectá-lo ao universo de investimentos e torná-lo robusto, promovendo sua integração com mercados globais.

    Além disso, veremos avanços na definição de quais atividades econômicas poderão receber investimentos sustentáveis. É um processo impulsionado pela proposta de taxonomia apresentada pelo Brasil na COP16, que ajudará a priorizar projetos alinhados à transição sustentável.

    COP no Brasil será passo fundamental para agenda

    Então, outro destaque será a realização da COP30 em solo brasileiro. Ela acontece em novembro e coloca o País no centro das discussões globais sobre mudanças climáticas.

    Dessa forma, o evento será uma oportunidade para avançar em soluções pragmáticas que auxiliem na transição para uma nova economia.

    No mesmo mês, o Brasil sediará o PRI in Person. É o maior evento de investimento responsável do mundo. O encontro reunirá investidores globais e fortalecerá ainda mais a posição do País nessa agenda.

    Além disso, 2025 marcará a publicação dos primeiros relatórios financeiros seguindo as normas IFRS S1 e S2 do International Sustainability Standards Board (ISSB).

    Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, em entrevista. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

    Os relatórios são voluntários, mas ajudarão a mapear riscos e oportunidades no ESG. E podem preparar o terreno para suas adoções obrigatórias em 2026.

    Essa iniciativa será crucial para integrar o ESG de forma mais estruturada no processo de tomada de decisão de empresas e investidores.

    Mercado de finanças sustentáveis deve ganhar força

    No âmbito das tendências, o mercado de finanças sustentáveis deve ganhar ainda mais força. Os destaques ficam para emissões de títulos verdes, SLBs, e para o crescimento de estratégicas temáticas.

    A agricultura regenerativa também se consolidará, utilizando tecnologias inteligentes para aumentar a produtividade de forma sustentável. E com foco no manejo eficiente de recursos como a água.

    A economia circular continuará avançando, com maior adesão de jovens, reforçando a importância do reuso, reciclagem e redução de desperdícios, enquanto setores inovadores ganham força nesse movimento.

    Com uma agenda climática robusta e protagonismo em eventos globais, o Brasil estará no centro das atenções em 2025, liderando discussões sobre ESG e sustentabilidade.

    É um momento único para consolidar avanços e demonstrar ao mundo como uma economia sustentável pode ser viável e lucrativa.

    Por falar em ESG, agenda climática e investimento responsável, qual será a diferença entre eles?

    Bem, essa é uma conversa para outra ocasião.

    Que 2025 seja um ano de realizações práticas. Excelente ano novo e nos vemos por aqui!

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