Dólar tem forte queda e vai a R$ 5,69 com piora da aprovação de Lula e exterior favorável

Moeda americana fechou a semana no menor nível em três meses

O real mostrou um forte desempenho no pregão desta sexta-feira, em um dia de maior propensão a risco por participantes do mercado. O que proporcionou uma desvalorização generalizada do dólar.

Os números mais fracos das vendas no varejo nos Estados Unidos em janeiro abriram espaço para uma nova rodada de desmonte de posições compradas em dólar. Ao mesmo tempo permitiu a valorização do real.

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Assim, o dólar caiu ao menor nível desde 7 de novembro, em um movimento que também foi apoiado por fatores locais na reta final da sessão. Sobretudo após o Datafolha mostrar uma redução forte na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Dessa forma, o dólar terminou a sessão negociado a R$ 5,6956, em queda de 1,26% no mercado à vista. Na semana, a moeda americana acumulou baixa de 1,68%. Já o euro comercial recuou 0,67% e encerrou o dia cotado a R$ 5,9791.

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Lula perde popularidade e puxa queda do dólar hoje

Então, segundo pesquisa Datafolha, a avaliação positiva do presidente Lula caiu 11 pontos percentuais em dois meses e chegou a 24%. É o pior desempenho para Lula na comparação com seus dois mandatos anteriores.

Entre dezembro do ano passado e fevereiro, o percentual de quem considera o governo ruim ou péssimo subiu para 41%, 7 pontos a mais. Para 32% está regular – eram 29%.

O instituto entrevistou 2.007 eleitores em 113 cidades, entre segunda-feira (10) e terça-feira (11). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Inflação e Pix no foco

Acima de tudo, a piora na avaliação é a mais acentuada registrada pelo instituto neste terceiro mandato, iniciado em janeiro de 2023. De acordo com o Datafolha, o pior resultado até então ocorreu em outubro e em dezembro de 2005, período em que sua gestão lidava com a crise do mensalão.

Desde o início do terceiro mandato, a avaliação positiva (quem considera ótimo ou bom) ficava entre 38% e 35%. Enquanto em março do ano passado, a avaliação negativa chegou a 33% e terminou o ano em 34%.

Nos últimos dois meses, a pressão inflacionária sobre os alimentos aumentou e o governo também se viu pressionado pela crise do Pix.

A divulgação de uma portaria da Receita, interpretada erroneamente como uma ameaça de cobrança pelo serviço, foi explorada pela oposição e dominou o debate político nas redes sociais. O governo foi obrigado a recuar.

Com informações do Valor Econômico

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