Bolsas de NY sobem entre balanços e possível novo recuo de Trump

Trump afirmou na segunda (14) que considera a pausa nas taxas para dar tempo às montadoras de estabelecer a fabricação em solo americano

Foto: Valor Econômico
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As principais bolsas de Nova York abriram o pregão desta terça-feira (15) próximas à estabilidade, com o mercado repercutindo mais um possível recuo do presidente americano, Donald Trump, desta vez sobre a imposição de tarifas sobre automóveis.

Os agentes financeiros também reagem a novos dados temporada de balanços nos Estados Unidos, iniciada sexta-feira passada.

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Por volta das 10h55, o índice Dow Jones subia 0,47%, aos 40.715 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 0,67%, aos 5.442 pontos, e o Nasdaq tinha alta de 0,72%, aos 16.952 pontos.

O setor de finanças (0,83%) e tecnologia (0,59%) são dois dos mais beneficiados na abertura dos negócios, especialmente após os balanços do Bank of America e Citi.

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O Bank of America teve um lucro de US$ 0,90 por ação no primeiro trimestre, superando as estimativas dos analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, que era de US$ 0,82 por ação.

A receita foi de US$ 27,4 bilhões, acima da projeção de US$ 26,97 bilhões. Em reação, os ativos do banco avançavam 3,63% na abertura.

O lucro do Citigroup foi de US$ 1,96 por ação no primeiro trimestre, também acima do esperado pelo mercado, e as ações do banco subiam 1,49%.

“Os lucros estão bons até agora (principalmente do setor financeiro)”, disse Liz Ann Sonders, estrategista-chefe de investimentos da Schwab.

Mas ela ponderou que mais empresas devem retirar os guidances para seus negócios, devido às incertezas atuais.

Ela acrescenta que as metas de fim de ano de Wall Street para os principais índices têm o maior intervalo em pelo menos 25 anos, indicando o tamanho da incerteza nos mercados.

Trump afirmou ontem que considera a pausa nas taxas para dar tempo às montadoras de estabelecer a fabricação em solo americano.

“Elas estão mudando para peças feitas no Canadá, México, e em outros lugares, e precisam de um tempo, porque vão passar a fabricar aqui”, disse Trump a repórteres.

No entanto, o presidente americano não especificou quais seriam as isenções ou por quanto tempo a paralisação permaneceria em vigor.

*Com informações do Valor Econômico

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