O que está por trás da estratégia da Méliuz (CASH3) de se transformar em uma ‘bitcoin treasury company’
Após investir US$ 28,4 milhões em Bitcoin, a Méliuz planeja captar mais R$ 150 milhões por meio de emissão de dívida conversível em ações ou follow-on.
A Méliuz (CASH3), que em maio do ano passado anunciou uma redução de capital de R$ 220 milhões, agora vive uma situação inversa.
Em março, a companhia anunciou que queria investir o dinheiro em caixa em bitcoins e na semana passada conseguiu alterar seu estatuto para fazer esses investimentos. Imediatamente, anunciou a compra de US$ 28,4 milhões em BTC, o equivalente a cerca de R$ 160 milhões.
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Agora com essa nova estratégia de se transformar em uma “bitcoin treasury company” — empresa que mantém reservas na criptomoeda, a exemplo da americana Microstrategy (M2ST34) — a Méliuz quer voltar a captar dinheiro dos investidores.
Bitcoin treasury company
A companhia divulgou fato relevante informando que estuda realizar a emissão de pelo menos R$ 150 milhões, em forma de dívida conversível em ações e/ou com um “follow-on” (ação subsequente de ações).
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“A companhia estima que o valor a ser captado em eventual oferta pública seja de, pelo menos, R$ 150 milhões, o qual poderá ser substancialmente aumentado em decorrência da distribuição de um lote adicional ou instrumento similar, a critério da companhia”, diz a Méliuz, informando que contratou o BTG Pactual para coordenar a operação.
Segundo a companhia, a transação está “em linha com sua estratégia voltada para a realização de investimento em bitcoin”.
As ações da Méliuz fecharam em queda de 21,68% na segunda-feira (19), mas ainda assim acumulam alta de 149,50% em três meses e 35,38% em um ano
Com informações do Valor Econômico