Quem foi bem e quem decepcionou na temporada de balanços do 1º trimestre?

Para o JPMorgan, a temporada de resultados do começo de 2025 foi melhor que o esperado no Brasil

A temporada de resultados do primeiro trimestre de 2025 foi melhor que o esperado para as companhias brasileiras, com quase metade das empresas mostrando números acima das estimativas do consenso do mercado para o período, diz o JPMorgan.

Os analistas liderados por Cinthya Mizuguchi escrevem que 49% das companhias tiveram resultados acima das estimativas, enquanto 33% ficaram abaixo do esperado. O restante teve números em linha com as projeções.

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Eles destacam que houve crescimento de 24% no lucro líquido consolidado durante o primeiro trimestre, na comparação anual, enquanto as receitas aumentaram 17% e o Ebitda avançou 9% na mesma base de comparação.

Do lado positivo, o banco destaca o desempenho das companhias de commodities, varejo e finanças, com Natura &Co (NTCO3) e Santos Brasil (STBP3) como principais nomes que superaram as expectativas do mercado.

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Já pelo lado negativo, eles apontam que empresas de telecomunicações e bens de capital tiveram bons números, mas abaixo das altas expectativas de analistas. Entre empresas específicas, destacam o desempenho ruim de Raízen (RAIZ4) e Banco do Brasil (BBAS3).

A temporada de balanços na visão do Santander

Os resultados de primeiro trimestre das companhias brasileiras superaram expectativas, apoiadas em uma performance ainda robusta das empresas domésticas e desempenho positivo de exportadoras de “commodities”, diz o Santander.

Os analistas Aline Cardoso e Guilherme Motta escrevem que o conjunto de empresas sob sua cobertura teve uma alta de 12% no lucro líquido, 9% no resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) e 14% no faturamento.

Eles notam que empresas domésticas tiveram uma desaceleração no desempenho na comparação com o quarto trimestre que foi compensado pela melhor performance das exportadoras.

Entre companhias, o banco destaca o desempenho de Bradesco (BBDC4), Direcional (DIRR3), Mercado Livre (MELI34), Motiva (MOTV3) e Totvs (TOTS3). Do lado negativo, RD Saúde (RADL3), Suzano (SUZB3), BB Seguridade (BBSE3), MRV&Co (MRVE3) e M. Dias Branco (MDIA3) foram os destaques.

Além disso, em análise das teleconferências de resultados, utilizando inteligência artificial, os analistas viram um aumento nas menções de palavras como desaceleração e incerteza. Por outro lado, inflação e juros caíram entre os executivos.

Com informações do Valor Econômico

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