Howard Marks, da Oaktree, compra ações do Itaú e reduz posições em Vale, Petrobras e Braskem

Em abril, Warren Buffet zerou a posição da Berkshire Hathaway em Nubank. Mas ele não foi o único gestor de ponta americano a vender ações brasileiras. O outro foi Howard Marks, o mítico cofundador da Oaktree Capital. Ele diminuiu consideravelmente suas apostas em commodities, com impactos importantes nas ações de Vale, Petrobras e Braskem.

Por outro lado, o gestor que administra US$ 189 bilhões e tem fortuna estimada em US$ 2,2 bilhões reforçou o portfólio da Oaktree com papéis de bancos da região, com destaque para o Itaú Unibanco.

A posição de Howard Marks no Itaú

As informações constam no documento que a Oaktree protocolou na SEC, a CVM americana, na última quinta-feira (15).

Nele, Marks informa que vendeu 20,68% das ações que detém da Petrobras, 16,37% de Vale e 5,92% do que tem de Braskem. Ele mantém hoje US$ 141,4 milhões em ações brasileiras (cerca de R$ 801 milhões, no câmbio do dia).

Quanto ao Itaú, ele informa que a posição do fundo na empresa hoje é de US$ 38 milhões (cerca de R$ 216,4 milhões).

Em valores, a maior posição de Marks segue sendo a da Vale, com US$ 56,4 milhões (R$ 320 milhões).

Na sequência vem Itaú e, depois, Petrobras, com US$ 38 milhões (ou R$ 216 milhões). A siderúrgica Braskem tem uma participação de pouco mais de US$ 9 milhões (cerca de R$ 51 milhões).

Buffett sem Nubank

Quanto a Warren Buffet, a Berkshire eliminou seu investimento na Nu Holding, que opera o banco digital Nubank, vendendo 40 milhões de ações no primeiro trimestre do ano.

O grupo também zerou a participação acionária que tinha em Citigroup e reduziu sua participação no Bank of America em 48,6 milhões de ações, para 631 milhões de papéis.