Goldman Sachs reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo de ações da Itaúsa (ITSA4)
Empresas citadas na reportagem:
O Goldman Sachs elevou o preço-alvo de Itaúsa (ITSA4) de R$ 11 para R$ 12, potencial de alta de 9,4% sobre o fechamento de terça-feira (13), reiterando recomendação de compra.
Os analistas liderados por Tito Labarta escrevem que as perspectivas de pagamento de dividendos por parte da Itáusa se mantêm positivas pelos resultados do Itaú Unibanco (ITUB4).
Eles atualizaram estimativas da holding, incorporando também novas projeções da Dexco e Motiva (ex-CCR), dois de seus principais investimentos em empresas não financeiras.
O banco afirma que o desconto de holding nos preços das ações do Itaúsa está em 24,7%, acima da média dos últimos cinco anos de 21,9%, o que torna o investimento na holding atrativo.
Goldman Sachs: maior interesse por ações de shoppings
O Goldman Sachs elevou o preço-alvo de Iguatemi (IGTI11) de R$ 25 para R$ 26, potencial de alta de 20,9% sobre o fechamento da véspera, e o de Multiplan (MULT3) de R$ 28 para R$ 30, potencial de alta de 15,7%, reiterando recomendação de compra para as duas.
Os analistas Jorel Guilloty e Igor Machado escrevem que o interesse de investidores pelas ações do setor de shoppings centers vem aumentando por conta do fim do ciclo de alta dos juros no Brasil.
O banco nota que o interesse vem mesmo com as incertezas no cenário de consumo no país, uma vez que as duas companhias se mostram com resultados e fundamentos resilientes ao terem ativos voltados às classes mais alta.
Ações da Petrobras: quais as recomendações do Goldman Sachs?
O banco cortou o preço-alvo das ações ordinárias de Petrobras (PETR3) de R$ 39,10 para R$ 38,80, potencial de alta de 13,1%, e o das ações preferenciais (PETR4) de R$ 36,60 para R$ 35,30, potencial de alta de 9,86%, mantendo recomendação de compra.
Os analistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins e Guilherme Bosso atualizaram estimativas de Petrobras, incorporando resultados recentes do primeiro trimestre e novas premissas macroeconômicas.
Eles reduziram a estimativa de Ebitda ajustado da Petrobras em 2% neste ano, a R$ 218,7 bilhões, mantendo as projeções de R$ 223,4 bilhões em 2026 e de R$ 227,2 bilhões em 2027.
“Mantemos visão positiva mesmo no cenário de preços mais baixos do barril do petróleo, vendo um rendimento de dividendos de 11% entre 2026 e 2027”, comentam. Neste ano, a companhia deve pagar US$ 8,2 bilhões em dividendos, calcula o banco.
O Goldman Sachs também manteve inalterado o preço-alvo de US$ 13,70 para os recibos de ação (ADRs) da Petrobras negociados na Bolsa de Nova York (Nyse).
Com informações do Valor Econômico
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