Goldman Sachs: milho mais barato ajuda BRF (BRFS3); aumento de importação de carne é negativo para Minerva (BEEF3)

Banco avalia quem ganha e quem perde na B3 com o corte de tarifas sobre alimentos

A BRF (BRFS3) deve se beneficiar do corte de tarifas de importação sobre alimentos, previu o Goldman Sachs nesta sexta-feira (7). Por outro lado, a Minerva (BEEF3) tende a sofrer com um pouco mais de concorrência de importações, projetou o banco.

O governo federal anunciou na noite de quinta-feira (6) a suspensão das tarifas de importação sobre certos produtos agrícolas.

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Dessa forma, alíquotas sobre alimentos como carne (10,8%), milho (7,2%) e óleo de girassol (9%) caem a zero.

Com isso, o governo Lula tenta controlar a inflação atual dos alimentos, que superou 7% nos últimos 12 meses, segundo o IPCA-15 mais recente.

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Isso levou a uma queda nos índices de popularidade do governo.

Suspensão de tarifas: Bom pra BRFS3, ruim para BEEF3

No relatório, o Goldman avalia que, como o Brasil é autossuficiente na maioria desses produtos, não deve haver um grande impacto de curto prazo nos preços das commodities.

Como exemplo, apenas 1% a 2% do suprimento de milho e de carne bovina que o país consome é proveniente de importações.

Mas o milho representa cerca de 31% dos custos da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, nas contas de Thiago Bortoluci e Nicolas Sussmann, que assinam o relatório.

Enquanto isso, as medidas podem implicar queda de cerca de 0,5% nos preços da carne, o que pode afetar Minerva, que tem 20% de suas vendas no Brasil, concluem os analistas.

No pregão desta sexta-feira (7) na B3, BRFS3 tinha valorização firme. Enquanto BEEF3, apenas perdas na abertura, operava no campo positivo.

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