Bolsas de Nova York sobem firme com recuo de Trump em tarifas para eletrônicos

Ganhos em Wall Street eram impulsionados principalmente pelo setor de tecnologia

As principais bolsas de Nova York abrem esta segunda-feira (14) em alta, em meio ao arrefecimento das tensões comerciais globais, na medida em que o presidente Donald Trump anunciou durante o final de semana que aparelhos eletrônicos e chips da China não estariam dentro dos produtos tarifados. Neste contexto, as ações de empresas de tecnologia impulsionam os índices.

Na abertura dos negócios, o índice Dow Jones subia 1,22%, aos 40.703,93 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 1,72%, aos 5.455,47 pontos. Já o Nasdaq, que tem um peso maior de empresas de tecnologia em sua composição, tinha alta de 2,37%, aos 17.121,53 pontos.

O setor de tecnologia (2,21%) registra um dos melhores desempenhos no início do dia. As ações de empresas como a Apple (4,99%), Nvidia (1,82%), Meta (1,01%), Arm (3,09%) e Tesla (2,2%) mostram algumas das maiores altas nas bolsas americanas.

Os economistas do Charles Schwab apontam que, para além das questões tarifárias, os investidores devem ficar de olho no desempenho de ativos americanos fora das bolsas, como os Treasuries e o dólar. “A fraqueza em ambos na semana passada levantou preocupações sobre esses dois pilares da economia global e sobre possíveis custos e preços de empréstimos mais altos para empresas e consumidores americanos”, disseram.

O rendimento da T-note de 10 anos caía para 4,408%, de 4,494% no fechamento anterior. O retorno do T-bond com vencimento de 30 anos também registrava queda para 4,804%, de 4,870%. Enquanto isso, o DXY operava próximo à estabilidade, caindo 0,05%, aos 100,05 pontos.

Collin Martin, diretor de estratégia de renda fixa do Schwab Center for Financial Research, aponta que os mercados ainda sofrerão com uma alta volatilidade no decorrer dos próximos dias. “Ainda esperamos que o Fed corte as taxas neste ano, mas, a menos que o mercado de trabalho enfraqueça significativamente, esperamos menos cortes do que os mercados estão prevendo atualmente”, acrescentou.

Dessa forma, os investidores também estarão atentos aos dados econômicos dos Estados Unidos, com destaque para as vendas no varejo e a produção industrial de março.

*Com informações do Valor Econômico

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