Direto de NY: investimentos, Inteligência Artificial, novos negócios e taxis voadores

Olá!

Esta semana eu e o colega Aluísio Alves trabalhamos de Nova York – um luxo. Por isso, a gente quis fazer valer cada oportunidade de conversa e entrevista.

Começando do início, fomos a Nova York para acompanhar um mega evento de três dias, que reúne 140 presidentes de empresas e mais de 600 investidores do mundo todo para mais de 1,3 mil rodadas de conversas sobre negócios e investimentos.

O que tiramos dessa experiência? Vou resumir, à seguir, em tópicos.

  1. Brasil no radar dos estrangeiros. No aspecto político, o foco são as eleições presidenciais 2026. O interesse do grande investidor internacional é saber quem são os ‘contenders.’ Sem ter clareza sobre os candidatos e suas chances, menos investimento internacional entra no Brasil. Ainda assim, o estrangeiro vê o Brasil com otimismo.
  2. Na seara dos negócios, o elevado patamar dos juros no Brasil, de 14,75% ao ano, imobiliza o empreendedor. Por dois motivos: 1. custo de capital para investir é altíssimo e 2. desestímulo para apostar em projetos novos. Empreendedor prefere deixar dinheiro aplicado.
  3. Como efeito, olhando para a bolsa de valores, empresas brasileiras operam com freio de mão puxado. Logo, poderiam ‘destravar valor’, mas para isso juro precisaria ‘cair de forma sustentável’. Aqui o recado é: bolsa é oportunidade para investidor de longo prazo.

Thomas Wu, economista-chefe da Itaú Asset, que esteve em NY, explica estes três pontos.

Na frente de novas tecnologias, a inteligência artificial foi um trending topic. Impacta dos negócios à educação, até as possibilidades (que já estão sendo exploradas) de ter investimentos mais alinhados aos seus objetivos financeiros. Fique atento aqui na entrevista com Roberto Dagnoni, CEO do Mercado Bitcoin.

O que mais vimos e ouvimos em NY?

Eve tem encomendas de US$ 14 bi e táxis aéreos devem se tornar realidade no começo de 2027.

Marcelo Pimentel, CEO do GPA, sobre PCAR3: ‘Tem um potencial gigantesco de destravar valor’.

Sucesso no crédito privado em 2025 vai exigir mais capacidade de garimpo

Para além disso, duas personalidades inspiradoras capturaram os holofotes da CEO Conference:

Tamara Klink, a velejadora filha de Amyr Klink, falou sobre seu novo destino, a partir da Groelândia, de seus aprendizados em alto mar, que ela para vida, e da necessidade de cuidar melhor do meio ambiente.

Fabricio Bloisi, o CEO da Prosus, que se tornou conhecido pela sua liderança à frente do Ifood, conta como pretende construir uma big tech de R$ 200 bilhões.

Até a próxima!