Payroll

Payroll é um relatório mensal que traz indicadores e dados sobre o mercado de trabalho americano.

O Payroll é um dos mais importantes relatórios econômicos do mercado. Afinal, o documento é feito pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, e traz informações sobre a balança comercial do país, os dados de geração de emprego e muito mais. Dessa forma, a divulgação é feita mensalmente e traz dados sobre o mercado de trabalho americano.

Colagem abstrata para coluna A DUALIDADE BARROCA DA ECONOMIA AMERICANA
– Ilustração: Marcelo Andreguetti

Quando divulgam o Payroll?

A divulgação do Payroll ocorre toda primeira sexta-feira do mês, e pode ser adiada para segunda-feira em casos de feriado ou outro evento extraordinário.

Além disso, é importante saber que o relatório sai sempre às 8h30 no horário local americano. Isto é, por volta das 10h30 no horário de Brasília.

Os indicadores divulgados no Payroll

O documento traz os seguintes indicadores: taxa de desemprego, balança comercial, quantidade de horas trabalhadas, variação do salário anual médio, setores que mais contratam e que mais demitem, variação média de ganho mensal, número de empregos criados e variação do salário médio por hora.

Como se calcula o Payroll?

Cada indicador tem seu próprio cálculo. A taxa de desemprego, por exemplo, se baseia na força de trabalho que não está empregada, mas sim que procurou emprego nos últimos 30 dias. Aliás, os indicadores abrangem toda a força de trabalho americana, exceto o setor primário.

Por que o relatório é tão importante?

O Payroll funciona como um termômetro de uma das maiores economias do mundo. Ou seja, um Payroll acima do esperado indica que a economia americana está aquecida. Por outro lado, um relatório abaixo indica uma desaceleração.

Sendo assim, as informações do relatório norteiam a política monetária e a definição de taxa de juros feita pelo Federal Reserve.

Como o relatório pode afetar o bolso de brasileiros

O Payroll é uma espécie de termômetro do desempenho da economia americana que, por sua vez, afeta o mundo todo.

No caso do Brasil, com a alta dos juros nos EUA, a tendência é que investidores tirem recursos de países em desenvolvimento e direcionem aos países ricos, considerados mais seguros.


Você também pode gostar
POR
Bruno 06 abr. 2025, 21:53

Tensões comerciais derrubam ativos globais, mesmo com payroll positivo nos EUA

Apesar dos bons números de empregos nos EUA, o aumento das tensões comerciais entre EUA e China gerou impacto negativo nos mercados globais, com quedas significativas em índices como Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq. No Brasil, o dólar subiu e o Ibovespa caiu.

POR
Aluísio Alves 22 mar. 2025, 07:00

Está faltando mão de obra no Brasil e os salários vão subir? Não é o que dizem os empresários

Segundo levantamento do Bradesco com mais de 2,5 mil empresários, a percepção majoritária é de que não há escassez de mão de obra atualmente

POR
Redação IF 20 mar. 2025, 17:02

Desemprego na Argentina chega a 6,4% no último trimestre de 2024

O resultado representou uma redução de 0,5 ponto percentual em relação à taxa de desemprego no terceiro trimestre, de 6,9%

POR
Redação IF 13 mar. 2025, 14:55

Stellantis receberá R$ 241,8 milhões do BNDES para produção de carros híbridos e elétricos

Grupo é responsável pelo conglomerado automotivo que reúne Fiat e mais 13 marcas

2 min.
POR
Redação IF 07 mar. 2025, 11:10

EUA criam menos empregos que o esperado em fevereiro; desemprego vai a 4,1%

Número de empregos criados nos EUA ficou abaixo do esperado em fevereiro, com alta na taxa de desemprego para 4,1%. Salários também apresentaram crescimento menor que o previsto.

2 min.
POR
Redação IF 05 mar. 2025, 17:28

Banco Central americano volta a citar, no Livro Bege, tarifas como risco para escalada da inflação

O Livro Bege, publicação relevante para medir expectativas para a economia dos EUA, voltou a expressar preocupação em relação à agenda de tarifas de Trump e seus efeitos sobre a inflação americana

POR
Redação IF 04 mar. 2025, 09:47

Salários baixos e demissões geram mal-estar no JP Morgan apesar de lucros recordes

Apesar dos lucros recordes do JP Morgan, funcionários demonstram insatisfação com baixos salários, demissões e declarações controversas do CEO Jamie Dimon.

Clique e veja mais
Pular para a barra de ferramentas